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Policia MT
Quarta - 22 de Janeiro de 2014 às 08:27
Por: ALECY ALVES

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O vendedor Reginaldo Souza de Oliveira conseguiu localizar na Bolívia a sua picape Saveiro Cross roubada em novembro do ano passado no bairro Tijucal. A picape estava estacionada numa rua de San Matias, próximo a divisa com o Brasil. Ela foi localizada no último domingo à tarde pelo dono. De imediato, acionou a Polícia boliviana que apreendeu o veículo. 

De lá, a picape foi levada até a fronteira onde o vendedor contou com o apoio de policiais do Gefron(Grupo Especial de Fronteira), da Polícia Militar. Como precisava de alguns documentos da picape, ele retornou a Cuiabá e quando voltou, a Saveiro estava na fronteira à sua espera. 

No último domingo, Reginaldo foi destaque em uma reportagem do Diário que mostrava o aumento de 31% no número de carros roubados em 2013. Só ele teve três veículos roubados no ano passado. 

Reginaldo oferecia R$ 4 mil de recompensa para quem localizasse seu veículo. Feliz pelo empenho dos policiais do Gefron, ele quis recompensá-los com o dinheiro oferecido, mas a proposta foi recusada. “O comandante me disse que é o trabalho deles, contou, agradecendo a disposição dos PMs. 

Segundo uma irmã do vendedor, Reginaldo foi neste fim de semana com um amigo tentar localizar o veículo. A irmã acrescentou que o dono da picape não tinha informação alguma sobre a localização e resolveu arriscar. 

“Foi muita sorte de meu irmão porque não tinha noção de como encontrá-la. Não demorou muito e deparou com a Saveiro estacionada na rua”, destacou a irmã. Ela disse que a primeira reação do vendedor foi procurar a Polícia local que, de imediato, fez a apreensão. 

Esse é o terceiro veículo roubado de Reginaldo no ano passado. O primeiro, um Lancer (da Mitsubishi), avaliado em mais de R$ 60 mil, aconteceu no antigo endereço dele, no Bairro Tijucal, quando retornava da casa da namorada. 

Como tinha seguro, o vendedor usou o dinheiro que recebeu para comprar uma picape Saveiro, veículo que acabou sendo levado, também em assalto, no dia 25 de outubro. Como a Saveiro tinha um sensor que poderia travá-la à distância, aparelho que ficou com Reginaldo, os assaltantes tiveram de abandonar o carro assim que parou de funcionar. 

Menos de um mês depois, no dia 20 de novembro, novamente perto de onde morava, os ladrões o atacaram, dessa vez fazendo a exigência para que entregasse o sensor. “Por isso acredito que não os mesmos ladrões ou do mesmo grupo”, diz ele. 

Como o primeiro carro dele era financiado e com os roubos apenas mudou de veículo transferido o financiamento, Reginaldo continua pagando prestações, só que agora sem ter carro. 





Fonte: Do Diário de Cuiabá

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