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Copa 2014
Quarta - 12 de Março de 2014 às 19:53

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O secretário Especial de gabinete da prefeitura de Várzea Grande, Roldão Lima Júnior, disparou fortes críticas ao Consórcio VLT, responsável pelas obras de mobilidade urbana que estão sendo realizadas, em Várzea Grande. Segundo Roldão, principal problema é a falta de rotas alternativas.

Roldão afirmou ao Olhar Copa que com o fechamento das principais pontes que dão acesso para a capital mato-grossense, não sobraram muitas opções para os motoristas: “Você pega uma cidade com 125 mil veículos e obriga os caras passarem em apenas duas rotas, não há rua que aguente. Eles acabam passando em ruas paralelas, que não suportam o intenso fluxo”.

O secretário revela ainda que o Consórcio VLT é o principal culpado pelos buracos que tomam conta das ruas, em Várzea Grande: “Nós falamos com eles, eles acabaram com a região da Manga. Disseram que como estão trabalhando só na avenida da FEB, não tem obrigação de manter os outros locais que eles mesmo prejudicaram”.

Ele ainda comenta que a empresa responsável já foi notificada diversas vezes, mas que até o momento não há nenhum esforço para que os problemas sejam sanados: “O Consórcio não tem respeito algum com Várzea Grande e Cuiabá. Não há mais o que fazer”.

Viaduto Dom Orlando Chaves

Sobre a obra que está sendo realizado no viaduto Dom Orlando Chaves, Roldão diz que “há um atraso, mas ele é justificado em razão da drenagem que está sendo feita no local. O procedimento está sendo muito bem feito e resolverá todos os problemas da região”.

Segundo o secretário o antigo problema obrigava os hotéis e estabelecimentos da região a usarem bombas para a água não entrar em seus recintos. Orçada em R$ 16,7 milhões, a obra está sob responsabilidade da construtora Sanches Tripoloni Ltda.

Outro Lado

A assessoria de imprensa do Consórcio VLT informou através de nota que “desde o início das atividades para a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) todo desvio executado tanto em Cuiabá quanto em Várzea Grande é estudado pela equipe de Tráfego do Consórcio VLT, juntamente com as prefeituras das duas cidades, por meio das secretarias de Infraestrutura, Trânsito e Transportes, bem como pela Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa)”.

Ainda foi dito que as rotas alternativas foram consideradas “aptas para receber o tráfego. Após a implantação do desvio, o Consórcio VLT fica responsável pela manutenção das vias, que vem sendo realizada desde o início das obras. A recuperação do pavimento é feita conforme um cronograma estabelecido pela Gerência de Produção, de modo que atenda todas as ruas e avenidas, obedecendo uma ordem de prioridade”.

O Consórcio finalizou explicando que os desvios que não fazem parte das rotas alternativas oficiais, protocoladas nas prefeituras e na Secopa, são de responsabilidade das prefeituras municipais.





Fonte: RD News

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