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Quinta - 13 de Março de 2014 às 20:57

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Ficar em um hotel em Cuiabá (MT) para ver o jogo entre Chile e Austrália durante a Copa do Mundo é mais caro do que pagar uma diária no Rio de Janeiro para assistir à final do evento. A diária média na capital de Mato Grosso sai por R$ 1.770, contra R$ 854 no Rio de Janeiro.

Os valores foram encontrados em pesquisa feita pelo Trivago, site que compara preços de hotéis, na primeira semana de março. A consulta foi feita em cerca de 300 hotéis das 12 cidades-sede, apenas para quartos que acomodam duas pessoas.

A estadia em Cuiabá também é mais cara do que a diária em São Paulo para a abertura do evento, quando jogam Brasil e Croácia, o que custa R$ 669.

Segundo representantes do setor hoteleiro, a diferença de preços está relacionada a movimentos do mercado -se há mais oferta ou procura por leitos- e à popularidade das partidas.

Para o vice-diretor da Abih (associação da indústria hoteleira), Nerleo de Souza, as tarifas mais caras em Cuiabá e em Brasília -que tem a diária média de R$ 1.156 para Colômbia e Costa do Marfim, em 19 de junho- estão ligadas ao pequeno número de leitos disponíveis diante da grande demanda meses antes do torneio.

"É um retrato do momento. Nosso parque de oferta era muito restrito e, em vários pontos, continua assim. Mas a tendência é o valor se estabilizar ou cair à medida que os leitos vão sendo entregues. Depois, vamos ter superoferta ", diz.

Souza cita outra questão que interfere no preço em Brasília: o alto nível dos empreendimentos, que recebem empresários e políticos durante a semana.

No outro oposto estão cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, que, segundo Souza, têm um parque hoteleiro consolidado. Entre as três, Curitiba tem a menor média de valores para as diárias na fase de grupos, de R$ 522.

Independentemente da estrutura para receber turistas, a popularidade dos jogos puxa o preço da diária para cima, segundo o FOHB (Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil). É o caso das partidas do Brasil, que estão entre as estadias mais caras nos locais que as vão sediar.





Fonte: Do UOL

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