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Sexta - 14 de Março de 2014 às 12:14

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Olhar Direto
Deputada Luciane Bezerra disse ter ouvido boatos sobre desistência do consórcio VLT
Deputada Luciane Bezerra disse ter ouvido boatos sobre desistência do consórcio VLT

No dia em que terminou o prazo de entrega da implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), um questionamento pode ter colocado uma 'pulga atrás da orelha' do secretário Extraordinário da Copa (Secopa), Maurício Guimarães. Na sabatina aos parlamentares da Comissão de Infraestrutura da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, na tarde desta quarta-feira (12), o secretário foi questionado pela deputada Luciane Bezerra (PSB) 'se o consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande estaria desistindo de continuar com os trabalhos em Mato Grosso'.

Ao falar sobre o VLT, a deputada Luciane Bezerra lembrou que foi uma das críticas quando o sistema foi escolhido para ser o modal da Copa em Cuiabá. "Fui contra porque entendi que não haveria tempo para sua implantação a tempo da Copa. Finalmente o governador se atinou de que o VLT não será concluido a tempo do Mundial. E agora surgiu um boato de que o consórcio construtor do VLT está para desistir de continuar com o serviço em Mato Grosso. Se isso acontecer, como ficará a situação de Cuiabá e Várzea Grande?", indagou a parlamentar que se afirma preocupada com o futuro da capital. Ela ainda cobrou uma posição da Secopa sobre o não cumprimento do contrato do consórcio.

Ao responder o questionamento da deputada do PSB, o secretário Maurício Guimarães se mostrou surpreso. "Desconheço esses boatos de que o consórcio estaria desistindo. Nunca ouvi falar sobre isso e posso garantir que hoje ocorre o contrário. 

A obra do VLT está acontecendo e nos direciona a acreditar que o contrato vai ser cumprido de acordo com o novo cronograma, Já tem 15 carros no Centro de Manutenção de Várzea Grande. Estamos confiantes porque os trabalhos estão avançando e os trilhos já estão sendo colocados. Esses boatos são totalmente infundados. A população pode ficar tranquila que o VLT será implantado. Existem garantias para isso", frisou o secretário.

Sobre o não cumprimento do prazo de construção da obra - o contrato previa a entrega do sistema rodando nesta quinta, 13 -, o secretário lembrou que a licitação correu pelo modelo RDC (Regime Diferenciado de Contratações) que não prevê aditivos e ainda pode gerar multa à empresa pelo não cumprimento do contrato. "Essa é uma questão que será analisada. Existe uma série de circunstâncias que devem ser consideradas, inclusive algumas causadas pelo próprio Governo. As responsabilidades serão divididas", explicou.

Sobre a instalação de trilhos no viaduto da UFMT, que acabou gerando polêmica, por conta de sua não utilização até que a via permanente do Coxipó esteja pronta, Guimarães defendeu o consórcio: "Por que não instalar os trilhos, se já há um local pronto para isso? A frente de trabalho responsável pelo assentamento dos trilhos está na capital e quer adiantar os trabalhos. Portanto, não vejo motivo para esses operários ficarem parados".





Fonte: Olhar Copa

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