Procon orienta gerentes de banco sobre legislação e serviços Apenas representantes do Santander receberam orientações

O Procon Municipal se reuniu nesta quinta-feira (13) com gerentes de 12 agências do banco Santander para esclarecer dúvidas sobre como proceder em situações em que o tempo de espera na fila não é cumprido e também a necessidade de informar de maneira clara os serviços fornecidos pelo banco.

A reunião ocorreu após reclamações de que o tempo mínimo de 15 minutos de espera, determinado por lei, não estava sendo cumprido. O atendimento de clientes de bancos concorrentes também foi apontado como principal fator responsável pelo aumento das filas e que, consequentemente interfere no tempo de espera.

Outras reuniões com este direcionamento também serão realizadas com representantes de outros bancos, como Itaú, Bradesco, Banco do Brasil e Caixa. O diretor do Procon Municipal, Carlos Veggi, explica que a atuação do Procon nestes casos é de orientação, proteção e fiscalização do cumprimento das leis do Código de Defesa do Consumidor (CDC). 

“Temos como meta buscar sempre a conciliação. Preocupações como esta evitam as reclamações, até mesmo antes de o consumidor entrar na agência. Se ele for até lá e tiver acesso às informações sobre os serviços que o banco oferece, não entra na fila desnecessariamente”, disse. 

Carlos Veggi acrescentou que, quando as agências descumprem as leis, são notificadas e submetidas a pagamento multas. Nos casos de reincidência, o valor cobrado é duplicado. 

De acordo com o diretor de rede do Banco Santander, José Luiz Figueiredo, o banco já está fazendo o sistema de triagem para atendimento, mas que alternativas devem ser utilizadas para reduzir o número de pessoas na fila. 

“A princípio estamos alertando os clientes sobre cada tipo de atendimento, além de estimular o uso do caixa eletrônico e da internet. Contratar mais pessoas não resolve, porque logo todos os caixas ficarão lotados; mas como algumas pessoas se sentem mais seguras quando atendidas pessoalmente, não vamos nos recusar a atender nenhum cliente”, afirmou.