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Agronegócios
Quinta - 20 de Março de 2014 às 21:31

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Desde a quinta-feira passada, quando alcançou 205,95 centavos de dólar por libra-peso, o maior patamar em dois anos, o arábica já perdeu quase 10%. Mesmo assim, a alta em 2014 ainda é de 68%. Para analistas, o mercado subiu muito em um período curto, e a previsão de chuvas em áreas produtoras do Brasil está fazendo com que investidores também embolsem lucros com certa velocidade. Mas a tendência é predominantemente de alta, de acordo com muitos participantes, que citaram as perdas causadas pelo clima extremamente seco nos dois primeiros meses do ano. O contrato com vencimento em maio recuou 3,2% e fechou a 185,50 centavos.

O algodão cedeu 0,3%, também pressionadopor realização de lucros depois de ter subido 1% na sessão anterior. As perdas foram limitadas por preocupações relacionadas aos estoques restritos da fibra nos Estados Unidos.

Na Bolsa de Chicago, a soja avançou 0,9%, com a perspectiva de uma safra menor no Brasil. Nos últimos dias, duas entidades reduziram suas estimativas para a produção do País, devido ao clima seco no começo do ano e ao excesso de chuvas mais recentemente, quando a colheita já estava em andamento. Apesar desses fatores, a safra brasileira da oleaginosa deve ser recorde. O trigo disparou 3,4%, ainda influenciado pela falta de chuvas no Kansas, principal Estado produtor dos EUA.





Fonte: O Estado de S. Paulo

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