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Cidades/Geral
Sexta - 09 de Maio de 2014 às 20:59

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Um grupo composto por 30 pessoas que ocupam terras na região denominada Pôr do Sol, em Chapada do Guimarães, realizou, hoje, protestos e bloqueio na rodovia estadual Emanuel Pinheiro (MT-251), nas proximidades da entrada da cidade. Eles reivindicam a posse da terra invadida e querem chamar atenção da prefeitura. Os bloqueios se estenderam das 8h30 às 11h. A Polícia Militar acompanhou a situação e negociou com os líderes do movimento. Não houve confusão e eles conseguiram marcar uma reunião na prefeitura.

O grupo bloqueou a rodovia, mas a medida que a fila de veículos começa a se estender, eles a liberavam por alguns minutos e depois interrompia o tráfego. Esse procedimento de bloquear e liberar foi repetido por várias vezes. A Polícia Civil de Chapada dos Guimarães também está a par da situação. O delegado Bruno Lima Barcellos afirmou “que o movimento ilegítimo”, pois teria pessoas tentando vender terras que não são delas.

Já existem vários boletins de ocorrência por esbulho possessório registrados na Polícia Civil por pessoas que alegam serem os verdadeiros donos de alguns lotes. O delegado relata que depois de intimar e ouvir a outra parte, no caso a pessoa apontada como a invasora dos terrenos, todos os boletins de ocorrências foram enviados para o Fórum de Chapada dos Guimarães. A questão segue judicializada.

Em relação ao protesto desta sexta-feira, foi criada uma comissão com representantes do movimento que se dirigiu até o Núcleo de Resolução de Conflitos do Fórum. Depois, eles conseguiram marcar o encontro na prefeitura.

Conforme o delegado, o impasse na região se arrasta há cerca de três anos e o grupo composto por cerca de 30 pessoas já conseguiu até se organizar por meio de uma associação que possui, inclusive, CNPJ. Mesmo assim, o delegado garante que pelas investigações que ele já fez sobre as denúncias que chegam à Polícia Civil, o movimento é ilegítimo. “É uma terra pública que está na Justiça não se sabe quem é o verdadeiro dono, se é a prefeitura ou de propriedade particular”, esclarece o delegado. Conforme o policial, são várias ações que tramitam no Juizado Especial de Chapada dos Guimarães.

Ao mesmo tempo, que a briga judicial segue sem um desfecho, os grileiros tentam pressionar a prefeitura a lotear a área para que sejam declarados donos.





Fonte: Só Notícias/Gazeta Digital

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