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Agronegócios
Quinta - 15 de Maio de 2014 às 12:43

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Anderson Viegas/G1 MS
Soja cultivada em Maracaju, município que tem o maior PIB da agropecuária em MS
Soja cultivada em Maracaju, município que tem o maior PIB da agropecuária em MS

A safra de soja 2013/2014 em Mato Grosso do Sul foi caracterizada, principalmente, pela instabilidade climática. As regiões de Caarapó e Amambai foram as mais prejudicadas pela escassez de chuvas e pelo granizo. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (14), pela Fundação MS, uma das principais instituições de pesquisa do estado, em ciclo de palestras em Campo Grande.

Segundo a entidade, nesta safra foram realizadas 23 pesquisas para a avaliação de cultivares de soja.Os resultados mostraram melhores condições climáticas em São Gabriel do Oeste, Campo Grande, Maracaju e Sidrolândia.

“O ano foi favorável para altas produtividades nessas regiões”, ressalta o pesquisador de fitotecnia soja, Carlos Pitol. Em Maracaju, por exemplo, ele apontou que os sojicultores que iniciaram o plantio em 11 de outubro de 2013 conseguiram colher até 81,3 sacas por hectare, com variedades convencionais.

O pesquisador apontou também que cultivares de soja intacta também foram destaque nas pesquisas. Com ciclos que podem variar de 97 a 106 dias, elas chegaram a render de 70 a 74,5 sacas por hectare em Campo Grande. Da mesma forma, exemplares de soja geneticamente modificadas renderam bons resultados na região central do estado, com uma média de 67 sacas por hectare.

Pitol destacou ainda a importância do plantio direto para reduzir perdas com estiagens prolongadas.“Principalmente na região centro-sul, onde o clima se caracteriza com frequentes veranicos e estiagens, a cultura pode ter sua produtividade comprometida. Por isso a importância do plantio direto”, avalia.

De acordo com o pesquisador, o plantio direto contribui para aumentar a infiltração da água no solo, a concentração de matéria orgânica, aumentando a fertilidade do solo e, com isso, elevando a produtividade. “A técnica possibilita ainda a fixação de carbono no solo e traz melhorias nas questões ambientais, com redução no uso de insumos, economia no uso de fertilizantes e diminuição no assoreamento de rios”, conclui.





Fonte: Do Agrodebate

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