Pesquisa afirma que é um mito pensar que a urina é livre de bactérias o que tornaria “perigoso” para quem a bebe
Christi Kelly, de 21 anos, se voluntariou para fazer refeições para as crianças atingidas pela pobreza e ensiná-las a dançar, quando adoeceu.
O mito de que as bactérias na urina não fazem muita diferença em contato com água potável é realmente falso.
Pesquisadores da Universidade de Loyola informaram esta semana que as bactérias podem estar muito mais presentes na urina do que se imagina.
Algumas das bactérias podem ser associadas a certas condições da bexiga, o que antes acreditava-se que não teria problemas de infecção. Durante anos, até mesmo os médicos acreditavam que a urina era estéril. O mito já possui 50 anos, desde quando foi feito um método de triagem para infecções renais. Entretanto, o teste envolveu uma cultura de apenas uma quantidade de urina ao ar livre, a uma temperatura aproximada de 35 ºC, durante um dia. Porém, nem todas as bactérias crescem nessas condições.
Agora, com um novo estudo, que envolveu uma triagem para a bexiga também, foram descobertas várias bactérias. Dentre elas, pode-se destacar a Actinobaculum schaalii, conhecida por causar infecções na parte inferior do sistema urinário; e a Aerococcus urinae, que pode causar infecções urinárias e problemas cardíacos, principalmente em idosos.
Os investigadores médicos estão muito animados sobre o estudo do microbioma, ou das populações de bactérias que vivem dentro e sobre o corpo humano. "Nós queremos saber o que é bom, o que é ruim, como elas interagem umas com as outras e como elas interagem com o organismo humano", disse uma das pesquisadoras.
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