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Copa 2014
Sexta - 06 de Junho de 2014 às 03:40

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Marcus Vinicius Pinto / Terra
Coronel Ary Rodrigues Bertolino, chefe de Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea
Coronel Ary Rodrigues Bertolino, chefe de Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea

Ainda restam vagas para a final da Copa do Mundo. Não no Maracanã, mas nos aeroportos brasileiros que vão receber torcedores e jogadores. Nesta quinta-feira (05), a Aeronáutica apresentou no aeroporto Santos Dumont, no centro do Rio de Janeiro, a Sala Master de Comando e Controle que vai coordenar todos os voos de delegação, dirigentes e torcedores antes, durante e depois do Mundial que começa no dia 12.

"São 90 aeroporto envolvidos na operação e podemos prever o deslocamento de aeronaves no nosso espaço aéreo até sete dias antes", contou o chefe de gerenciamento de Navegação Aérea, coronel Ary Rodrigues Bertolino.

As vagas que restam são de estacionamento de aeronaves nos aeroportos envolvidos nas finais, semifinais e jogos do Brasil durante o Mundial. Curiosamente não há mais vagas disponíveis para aviões que queiram ir a Porto Alegre no dia do jogo entre Argentina e Nigéria, no dia 25.

"Os argentinos, pela proximidade com Buenos Aires, vem em peso para esse jogo", comenta Bertolino. Apesar de ter sido apresentada hoje, a sala está em operação para a Copa do Mundo desde o último dia 28 de maio, quando a Austrália, primeira delegação internacional, chegou a Curitiba e daí até Vitória, onde está hospedada.

A Sala Master monitora os voos desde que entram no espaço aéreo do País ou desde que estão prontos para decolar. "Nesse momento informamos a hora de decolar, tempo de voo, hora exata da chegada e, em caso de mau tempo, a rota alternativa e local para onde a delegação vá ser desviada", explicou, dizendo que tudo é avisado ao COL, Fifa e segurança, para que todo o planejamento seja perfeito.

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Para aeroportos com mais problemas de fechamento por causa do mau tempo, como Porto Alegre e Curitiba, o planejamento é feito de modo que cada delegação só chegue ou saia nos períodos menos críticos. O Santos Dumont, outro que sofre constantemente com mau tempo, vai ter o centro de controle, mas nenhuma seleção irá utilizá-lo durante a Copa.

Com 12 telões, a sala pode monitorar cada aeroporto, ver condições de pistas e condições climáticas, radares. "Se soubermos de um problema o avião nem decola", afirma o coronel Luiz Ricardo, chefe da sala. Um protesto, por exemplo, pode ser motivo de desvio de voo ou de transferência momentânea de horário de partida.

"Não existe aeroporto problemático. Existem alguns que exigem mais atenção. Temos o Galeão, por exemplo com enorme capacidade, e Cuiabá que tem menor capacidade, mas terá menor demanda", conta. No caso das delegações elas são recebidas em um local reservado em cada aeroporto e quando chegam ao país passam por um processo diferenciado de alfândega.

No total serão 108 mil voos previstos nos dias de jogos da Copa do Mundo, com 2.900 vagas disponíveis em 90 aeroportos para receberam delegações e os voos fretados que vão cruzar a país ou vir da Europa e, principalmente, Argentina e Chile com torcedores.

"Todo o planejamento da Copa está pronto, falta apenas de sabermos os classificados para seguirmos com todo o processo", disse o coronel Bertolino. Além da Aeronáutica, participam da Sala Master a Secretaria de Aviação Civil da Presidência, a Agência Nacional de Aviação Civil, a Anac, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, o Comitê Organizador Local da Copa, a Infraero, Polícia e Receita Federal, Petrobras, Ministério das Relações Exteriores e Ibama.





Fonte: Terra

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