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Copa 2014
Sábado - 21 de Junho de 2014 às 17:28

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Jerjes Justiniano Talavera, embaixador da Bolívai no Brasil, defende voos diários de Santa Cruz para Cuiabá

Jerjes Justiniano Talavera, embaixador da Bolívai no Brasil, defende voos diários de Santa Cruz para Cuiabá

A retomada de vôos internacionais do Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, com o Aeroporto de Viru Viru, em Santa Cruz de La Sierra, só foi possível por causa da Copa do Pantanal Fifa 2014 e da ousadia da Companhia Amaszonas Línea Aérea. A avaliação partiu do embaixador da Bolívia no Brasil, Jerjes Justiniano Talavera, que enalteceu a coragem da companhia aérea e a parceria demonstrada pelo governo de Mato Grosso e Ministério dos Transportes, via Empresa de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero).

“Existe uma forte ligação de Mato Grosso com a Bolívia. Contudo, é certo que, se Cuiabá não fosse uma das sedes da Copa do Mundo, talvez, fosse mais difícil implantar a nova linha da Amaszonas”, admitiu Jerjes Justiniano, após revelar que se tornou usuário do novo vôo. E a explicação é simples: é mais fácil ir de La Paz até Brasília, passando por Santa Cruz e Cuiabá, do que ir até São Paulo para, depois, “voltar” a Brasília.

Durante a Copa do Pantanal Fifa 2014, os vôos são diários. Depois, serão às terças e quintas-feiras, e também aos sábados. Já às segundas, terças e quintas-feiras, o vôo sai de Santa Cruz de La Sierra para Campo Grande – com retorno no mesmo dia, tal qual faz na sua freqüência no Aeroporto de Várzea Grande.

“Historicamente, o Brasil sempre esteve de costas para os irmãos sul-americanos. O [ex] presidente Lula começou a corrigir esse equivoco. E até onde sei, os turistas da América do Sul correspondem a 50% dos que visitaram o país, nos últimos anos, de acordo com o Ministério do Turismo brasileiro”, ponderou Justiniano Talavera.

Antes, para chegar a Santa Cruz, quem sai de Cuiabá era obrigado a ir até o Aeroporto Cumbica, em Guarilhos (SP), levando quase 11 horas, entre vôo e conexão. Com a ligação da Amaszonas Línea Aérea, os tempo foi reduzido para uma hora e 15 minutos.

Mesmo com pouca mídia, quase 20% dos turistas do Chile e Colômbia que vieram assistir às partidas de suas seleções, na Arena Pantanal, em Cuiabá, viajaram pela Amaszonas. “O voo atende a uma demanda crescente de turistas sul-americanos que visitam o Brasil. Os aeroportos brasileiros nunca receberam tantos passageiros quanto em 2013 e vão dobrar em 2014”, avaliou o empresário Oiram Gutierrez, dirigente do trade Turistico de Mato Grosso.



O aumento dos desembarques no Aeroporto Marechal Rondon foi impulsionado, nas últimas semanas, fortemente pelo crescimento de visitantes para a Copa do Pantanal. Some-se a isso, segundo Gutierrez, uma maior facilidade de financiamento dos bilhetes aéreos e o aperfeiçoamento dos programas de milhagem.

A aeronave da Amaszonas Línea Aérea tem capacidade para 50 passageiros. O gerente da empresa no Brasil, Dardo Gómez, argumenta que a previsão é que ainda este ano sejam lançados mais dois voos, com destino a Brasília e Foz do Iguaçu. O vôo de Brasília, partindo de La Paz, deve fazer escala em Santa Cruz e Cuiabá, a partir de 2015.





Fonte: Olhar Copa

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