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Sexta - 10 de Outubro de 2014 às 17:54

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O governador eleito Pedro Taques (PDT) afirmou não temer uma possível punição por ir contra a orientação nacional do PDT e apoiar o presidenciável Aécio Neves (PSDB), no segundo turno das eleições.

“Comuniquei à direção nacional do PDT. Os quatro senadores do partido declararam apoio ao Aécio. Agora, partidariamente, se quiserem, que tomem as providências legais”, afirmou, em entrevista coletiva, nesta sexta-feira (10), no auditório do Hotel Paiaguás, em Cuiabá.

Ele ainda negou que tenha sofrido pressão do presidente nacional do partido, Carlos Lupi, para apoiar a presidente Dilma Rousseff (PT).

"Conversei com o Carlos, expus minha posição política e ele entendeu. Não sou homem para aceitar pressão. Vocês me conhecem, tenho mil defeitos e poucas qualidades, mas entre as qualidades, não aceito cabresto de quem quer que seja", disse.

Para Taques, as pesquisas indicam que os eleitores querem mudanças que não ocorreram no mandato de Dilma.

“Nacionalmente, o PDT pode estar na outra coligação, mas não me interessa, amo meu partido, mas amo muito o Brasil. Não adianta dizer que isso pode nos prejudicar, Mato Grosso precisa do Brasil, mas o Brasil precisa muito de Mato Grosso”, afirmou.

“Não me interessa o sexo do presidente, não interessa o partido do presidente, o presidente da República terá que ouvir o nosso Estado. Estou aqui com a liberdade de um cidadão, porque quem anda em trilho é trem de ferro. Por isso não adianta tentarem me encabrestar, não trilho os caminhos mais fáceis”, completou o governador eleito.

Corrupção

Segundo Taques, o Governo de Dilma trouxe um cenário de instabilidade econômica e de alto índice de corrupção.

Ele citou o exemplo da Petrobras, que é alvo de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) no Senado.

“O Jornal Nacional, ontem, mostrou que uma quadrilha se instaurou no poder da Petrobras, isso é um absurdo. Veja os indicadores macroeconômicos internacionais, o nosso PIB, as promessas que foram feitas a infraestrutura de Mato Grosso, nada foi feito”, disse.

Taques afirmou, ainda, não temer que Mato Grosso seja prejudicado, caso Dilma seja reeleita, por causa de seu posicionamento contrário a petista.

“Não adianta dizerem que Mato Grosso pode se prejudicar, somos um Estado que ajuda muito o Brasil, sustentamos a balança comercial. O Brasil precisa de Mato Grosso”, disse.

“Isso seria crime de prevaricação, improbidade administrativa, você tratar os amigos de uma forma e outros de outra forma. Por exemplo, eu não vou tratar a prefeita de Rondolândia, ou a vereador de Jauru de forma diferenciada só porque são do PT. Eu, como governador, tratarei todos com legitimidade”, afirmou.





Fonte: Mídia News

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