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Fávaro diz que cumprirá papel e se nega a assumir secretaria Vice-governador eleito garante que fará mais que ficar no gabinete
O vice-governador eleito Carlos Fávaro (PP) afirmou, em entrevista ao MidiaNews, que, ao contrário do atual vice-governador Chico Daltro (PSD), não irá assumir nenhuma secretaria na gestão do governador eleito Pedro Taques (PDT).
Daltro foi secretário de Cidades durante a administração Silval Barbosa (PMDB) e deixou o cargo no início deste ano, ao anunciar que seria candidato a deputado federal. O vice, no entanto, não se elegeu.
"Em hipótese alguma, vou assumir alguma pasta. Vice tem que fazer papel de vice"
“Em hipótese ,vou assumir alguma pasta. Vice tem que fazer papel de vice. Nós queremos secretários com perfis técnicos. Estamos ouvindo os partidos e conversando, mas em hipótese alguma desejo assumir alguma secretaria”, afirmou.
O “papel” de vice, segundo Fávaro, não significa atuação pífia ou minimizada na gestão.
“O governador eleito é Pedro Taques. É nele que a população depositou a confiança. Eu vou cumprir o papel de vice e vou cumpri-lo com dedicação. Tenho conversado muito com Pedro e, dentre as ideias, defendo a criação da ‘super’ Secretaria de Desenvolvimento, que foque tanto na agricultura, como comércio e indústria”, explicou.
Representante do agronegócio e ex-presidente da Associação de Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja), Fávaro também afirmou que quer ser “útil” em sua área.
“Vou cuidar da pequena propriedade, porque tenho origem nela e isso não é favor nem esmola, é oportunidade. Mato Grosso importa anualmente R$ 900 milhões em hortifruti e temos mais de 150 mil família preparadas, com terra boa, para produzir, mas que não tem apoio do governo. Vamos transformar em oportunidade e reverter o dinheiro para o Estado”.
"É muito difícil que eu possa ajudar na área de saúde ou habitação, mas dentro da minha área de atuação, certamente, vou colaborar"
“Também desejo atuar na infraestrutura para logística. Não é só para a economia e para o escoamento dos grãos, mas também é questão econômica, social. Uma boa estrada significa melhorar a saúde, educação, levar até as escolas. Esses são meus desafios. Não vou ficar só dentro de gabinete, mas quero ajudar na minha área. É muito difícil que eu possa ajudar na área de saúde ou habitação, mas dentro da minha área de atuação certamente vou colaborar”, completou.
Fonte:
Mídia News
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