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Sábado - 01 de Novembro de 2014 às 23:22

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O senador Jayme Campos (DEM), que encerra o mandato em 31 de janeiro de 2015, garante que vai trabalhar até o último dia pela aprovação de projetos que beneficiem Mato Grosso e o Brasil. Nesta semana, o democrata participou de sessões no Senado propôs o estabelecimento de valor mínimo para inclusão de consumidores em banco de dados ou cadastro de inadimplentes. “Todos sabem do meu compromisso com a melhoria da vida da população. Estou nos últimos meses de mandato e vou aproveitar para lutar pelo cadastro do nome do consumidor só em caso de dívida igual ou superior a 10% do salário mínimo. Quem me conhece sabe que trabalharei até o último dia”, afirmou em entrevista ao Rdnews.

A decisão de não disputar à reeleição ao Senado alegando falta de apoio político interrompe a trajetória de Jayme iniciada em 1982, quando se elegeu prefeito de Várzea Grande pela primeira vez pelo antigo PDS. Em 1990, já no extinto PFL, foi eleito governador.

Em 1996, dois anos após deixar o Palácio Paiaguás, Jayme consegue retornar à Prefeitura de Várzea Grande e acaba se reelegendo em 2000. Em 2006, já filiado ao DEM, foi eleito senador pela primeira vez com 61% dos votos válidos presidindo a Comissão de Assuntos Sociais (CAS) entre 2011/2012.

Com o final do mandato de Jayme, a tradicional família Campos ficará de fora do cenário político já o irmão de Jayme, o deputado federal Júlio Campos (DEM), também preferiu não disputar a reeleição. O sobrinho Júlio Neto (DEM) foi candidato a deputado estadual, mas obteve somente 10,6 mil votos e não com seguiu garantir vaga na Assembleia.

Sobre a relação com o governador eleito Pedro Taques (PDT), que venceu as eleições, ainda no turno, com apoio do DEM, Jayme disse que o partido está mobilizado para apoiá-lo. Segundo o senador, ainda não existem conversações sobre possível participação no secretariado. De todo modo, pontua que a sigla pretende contribuir com o sucesso do novo Governo por meio da bancada na Assembleia, que tem Dilmar Dal Bosco como representante, e dos prefeitos filiados.

Jayme também ressalta que recebeu com naturalidade o resultado do segundo turno das eleições presidenciais. Apesar de ter apoiado o candidato derrotado Aécio Neves (PSDB), o senador defende que todos devem aceitar a vontade da maioria dos brasileiros e torcer pelo sucesso da presidente reeleita Dilma Rousseff (PT). “Aécio representava o desejo de mudança, mas não conseguiu vencer. Torço para que Dilma faça um bom mandato e cumpra os compromissos com a justiça social, a saúde e a educação”, completou.

Além disso, Jayme também lembrou que os representes de Mato Grosso no Congresso Nacional devem continuar cobrando investimentos da União nas áreas de infraestrutura e segurança de fronteira com objetivo de impedir a entrada de drogas e armas no país. “Nosso Estado é um celeiro agrícola e muito contribuiu com a economia do Brasil. Por isso, merece toda atenção das autoridades”, disse o senador.

Várzea Grande

O senador Jayme Campos preferiu não comentar a ação judicial movida pelo DEM questionando suposto “caixa dois”, além de abuso de poder econômico e político na campanha do prefeito de Várzea Grande Walace Guimarães (PMDB) que pode resultar na cassação do mandato do peemedebista. O democrata, que é marido da candidata derrotada Lucimar Campos (DEM), foi acusado de tentar se apoderar da prefeitura no “tapetão”. “Não vou me desgastar com isso. O assunto está nas mãos dos advogados”, concluiu.  





Fonte: RD News

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