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Sexta - 07 de Novembro de 2014 às 16:15

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A presidente Dilma Rousseff disse nesta quinta-feira (6) que o governo federal terá de fazer o dever de casa e aumentar o controle da inflação. Em entrevista a jornais impressos, ela sinalizou que pretende fazer isso não só com o aumento da taxa de juros, mas também realizando cortes de despesas.


— Sempre haverá gastos para cortar. Vamos ter de apertar o controle da inflação. Nós temos problema interno com a inflação.

Na conversa, a presidente se comprometeu a combater a alta de preços, mas não falou sobre juros. Dilma adiantou apenas que "não pretende mexer nos intervalos de tolerância da meta de inflação" e nem modificar o nível do seu centro, que hoje é de 4,5%.

Para a presidente, a necessidade de um ajuste para retomar o crescimento da economia não configura estelionato eleitoral, até porque, diz ela, a visão de corte de gasto da oposição "é similar àquela ideia maluca de choque de gestão".

Na entrevista aos impressos, Dilma afirmou que não há "receita prontinha" para retomar o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro.

— Temos que fazer ajustes em várias coisas, não é só cortar gastos.

Com relação ao nome do novo ministro da Fazenda, ela não quis antecipar quem ocupará a pasta, apenas se comprometeu a anunciar sua futura equipe econômica após voltar da reunião do G20, nos dias 15 e 16 de novembro.

Em relação à renegociação do indexador das dívidas dos Estados, aprovada ontem pelo Senado e que irá para sua sanção, Dilma afirmou "ser complicado" se houver retroatividade comprovada da medida.




Fonte: DO R7

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