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Quarta - 31 de Dezembro de 2014 às 09:43

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Neri Geller (PMDB), que foi nomeado em março deste ano, deverá deixar o Ministério ainda esta semana
Neri Geller (PMDB), que foi nomeado em março deste ano, deverá deixar o Ministério ainda esta semana

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Neri Geller (PMDB) não ficará no comando da Pasta neste segundo mandato da presidente Dilma Rousseff (PT). A chefe do Executivo confirmou que a senadora Kátia Abreu (PMDB-TO) vai assumir o lugar do peemedebista.

Junto com Kátia, a presidente também confirmou outros nomes: Aldo Rebelo (Ciência Tecnologia e Inovação); Cid Gomes (Educação); Edinho Araújo (Secretaria de Portos); Eduardo Braga (Minas e Energia); Eliseu Padilha (Secretaria de Aviação Civil). George Hilton (Esporte); Gilberto Kassab (Cidades); e Helder Barbalho (Secretaria de Aquicultura e Pesca).

Também foram anunciados: Jacques Wagner (Defesa); Nilma Lino Gomes (Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial); Valdir Simão (Controladoria Geral da União) e Vinicius Lajes (Turismo).

Apesar do anúncio, o nome da senadora peemedebista não teria o apoio de grande parte dos deputados de senadores de sua legenda. O Ministério da Agricultura faz parte da cota do PMDB no governo.

Um dos descontentes, e que apoia a permanência de Neri, é o deputado Alceu Moreira (PMDB-RS). Em declaração ao jornal Valor Econômico, o parlamentar afirma que grande parte da Frente Parlamentar da Agricultura (FPA) tem resistência ao nome da senadora.

REFORMA - A presidente ganhou a eleição usando o mote de “governo novo, ideias novas” e deve substituir boa parte dos seus ministros. A reforma começou com o anúncio dos nomes da nova equipe econômica do Planalto.

Apesar de ter sido opositora aos mandatos do ex-presidente Lula (PT), a senadora Kátia Abreu mantém boa relação com Dilma e foi uma das poucas personalidades ligadas ao agronegócio a participar da campanha da petista na TV.

Na posse de Kátia como presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), a presidente ressaltou que as duas estariam mais próximas neste segundo mandato, o que levou a entender que a escolha já havia sido acertada.

SEM REPRESENTATIVIDADE – Com a confirmação da saída de Neri do primeiro escalão do governo, Mato Grosso passa a ficar sem representatividade entre os ministros de Estado.

O peemedebista foi o quinto oriundo de Mato Grosso a assumir o comando de um ministério no governo federal. Apesar de ser gaúcho, Neri veio para Mato Grosso, mais precisamente para Lucas do Rio Verde, quando na região só existiam assentamentos. Começou como agricultor familiar até se tornar um grande produtor. 





Fonte: Do DC

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