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Policia MT
Sexta - 23 de Janeiro de 2015 às 16:42

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O ex-policial militar, Célio Alves de Souza, condenado a 55 anos de prisão em regime fechado e considerado pela justiça um dos ‘pistoleiros’ de maior confiança do comendador João Arcanjo Ribeiro, chegou causando confusão na Penitenciaria Central do Estado (PCE). Ele ameaçou os guardas da unidade de morte.

Célio Alves foi transferido do presídio de segurança máxima de Rondônia na última quinta-feira (22) e ficará definitivamente em Cuiabá. De acordo com a assessoria de imprensa da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), o detento teria se recusado a realizar os procedimentos corriqueiros que são feitos na chegada de um preso.

Ele relutou em fazer o exame de corpo de delito e ameaçou os agentes da PCE: “Vou matar todo mundo aqui”, disse ele. O ex-policial militar ficará no ‘Raio 5’, que é o setor onde ficam os detentos de maior periculosidade da unidade prisional. Por procedimento, os agentes fizeram um Boletim de Ocorrência (BO).

Fuga

No dia 27 de julho de 2005, o detento - apontado como pistoleiro da organização criminosa comandada por João Arcanjo Ribeiro - ‘escapou’ da prisão pelo portão da administração da então penitenciária do Pascoal Ramos (hoje denominada Penitenciária Central do Estado - PCE). No ano passado, a demissão do agente que teria facilitado a fuga de Célio Alves, foi mantida pelo então governador Silval Barbosa (PMDB).

Crimes

Condenado a 55 anos de prisão, Célio Alves é considerado pela Justiça o responsável pelas mortes do sargento José Jesus de Freitas e dos seguranças dele, Fernandes Leite das Neves e Nailton Benedito de Souza. Além disto, ele ainda teria tentado matar o a esposa do sargento, Cilene Neiva da Cruz.

Ele ainda foi condenado a 17 anos por conta da participação no assassinato do empresário e jornalista Sávio Brandão. Ainda de acordo com a Justiça, o ex-policial ainda teria cometido outros crimes a mando do comendador João Arcanjo Ribeiro, junto com o ex-cabo da Polícia Militar, Hércules Agostinho. Os dois eram tidos como homens de confiança do ‘bicheiro’.





Fonte: Terra

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