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Policia MT
Sexta - 06 de Fevereiro de 2015 às 08:11

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O juiz da comarca de Diamantino (região médio Norte), Gerardo Humberto Junior, acatou a opinião do Ministério Público Estadual (MPE) e manteve a prisão do engenheiro topográfico acusado de matar, a tiros, o gerente de um supermercado, Celso Nunes de Oliveira, 34 anos. O crime aconteceu há menos de duas semanas, e o suspeito foi preso pouco depois.

A defesa tentou apontar ilegalidade na prisão em flagrante e ausência de requisitos para a prisão preventiva. Porém, de acordo com a decisão do magistrado, o conceito aplicado é o do flagrante presumido, não sendo “necessário que o autuado seja perseguido logo após ter cometido o crime, bastando apenas que o mesmo seja encontrado logo depois com objetos, armas, papéis ou instrumentos que possam levar a convicção de ser ele o autor do delito, caso esse que ocorre no presente feito”.

Em relação à prisão preventiva, Gerardo ainda ressaltou que “há nos autos evidências em relação à materialidade do crime e indícios do envolvimento do autuado no crime em apuração”, apontando que é “necessária a aplicação da medida excepcional de restrição de liberdade, em decorrência da conduta do autuado que se utilizou, ao que parece, de emboscada para efetuar a conduta criminosa”.

O crime aconteceu na estrada lateral do parque de exposição do município e o engenheiro também é acusado de tentar matar uma pessoa que estava com Celso. O sobrevivente disse aos policiais, conforme consta na denúncia, “que fizeram a primeira curva a direita do “fim do soja” e dez metros a frente ouviu de seis a sete disparos de arma de fogo (...); Viu clarão de disparo de arma de fogo dos dois lados da pista o que leva a crer que tinha ao menos dois atiradores no local”.

Com base nas oitivas, policiais chegaram até a casa do suspeito, que confirmou ter uma espingarda calibre 38. Em revista na residência, policiais encontraram ainda um estojo porta munições calibre 22, vazio. Segundo o investigado, a munição seria de uma espingarda que foi furtada de sua propriedade e que ele não chegou a fazer o boletim de ocorrência.

O acusado foi conduzido à delegacia e confessou a autoria dos crimes, dizendo que só atirou para espantar possíveis invasores e autores de furtos que vinham praticando caça ilegal em sua propriedade.

Após ser atuado pelos crimes, o acusado foi encaminhado para o anexo I da Penitenciária Pascoal Ramos (Polinter), em Cuiabá, local destinado a abrigar detentos que têm curso superior.





Fonte: Só Notícias

Comentários (1) Faça um comentário

  • Luci Nély Agripina de Barros
    Centro, Diamantino - MT
    O que ainda me conforta é essa decisão sabia do juiz, e que a justiça terrena esta sendo feita. Espero que continuem investigando se houve mais de um assassino para que realmente a justiça seja feita, pois um crime cruel como esse não pode ficar impune. Que eu e os pais do Celso podemos nos confortar dessa dor horrível que esses assassinos nos causaram.

    Terça - 17 de Fevereiro de 2015 às 18:34h Responder

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