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Quarta - 03 de Junho de 2015 às 13:18

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O pai de um estudante de 11 anos foi preso emAlto Boa Vista, a 1.064 km de Cuiabá, por assediar a colega do filho, também de 11 anos. Conforme a polícia, o homem de 58 anos, que trabalhava naquela cidade como instalador de antena parabólica, pegou o contato da menina no telefone do filho e começou a mandar mensagens pelo Whats App, com conteúdos eróticos para a criança. Ele foi preso em flagrante no domingo (31). A Polícia Civil investiga a existência de outras possíveis vítimas.


Nas mensagens, o homem ainda oferecia presentes e dinheiro para que a criança aceitasse manter relações sexuais com ele, segundo o delegado Marcelo Henrique Maidame, que investiga o crime. "Ele oferecia presentes, dinheiro e chamava a vítima para tomar sorvete com ele. Mandava mensagens 'pesadas' mesmo", afirmou.

A mãe da menina foi quem viu as mensagens no celular da filha e denunciou o caso à polícia. A troca de mensagens vinha ocorrendo desde janeiro, conforme o delegado. "A vítima não tinha contado antes e, quando a mãe viu, ela contou que já fazia um tempo que ele mandava essas mensagens pelo WhatsApp", contou. Com a ajuda da mãe da criança, a polícia conseguiu flagrar o suspeito no momento em que ele mandava mensagens para a vítima.

das mensagens, o delegado disse que o suspeito e a menina não chegaram a se encontrar pessoalmente. "Ela [menina] falava para ele parar de mandar aquelas mensagens e que ele era um velho, mas ele não parava e ela não o bloqueou", explicou. A polícia apreendeu o celular e o computador da casa do suspeito.

Na delegacia, o homem confessou os assédios, mas negou intenção em manter relações sexuais com a menina, como havia proposto à ela nas mensagens. O filho, contudo, não sabia, de acordo com o delegado, que o pai vinha assediando a colega dele de escola.

O homem que não tinha antecedentes criminais foi encaminhado para a cadeia pública da região. Ele foi autuado em flagrante por exploração sexual e corrupção de menores.

Para o delegado, esse tipo de crime é banalizado pelos criminosos. "Algumas pessoas pensam que não estão cometendo crimes ao assediar as vítimas como ocorreu nesse caso, mas estão sim", avaliou. Outras testemunhas devem ser ouvidas sobre o caso na tentativa de verificar essas outras possíveis vítimas.





Fonte: G1MT

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