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Nacional
Quinta - 11 de Junho de 2015 às 15:38

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O governo de Portugal anunciou nesta quinta-feira que David Neeleman, dono da Azul, e o presidente do grupo de transportes português Barraqueiro, Humberto Pedrosa, venceram o processo de privatização da TAP. Eles pagarão € 354 milhões por 61% da aérea. A decisão foi tomada no Conselho de Ministros.


“Foi selecionado o agrupamento Gateway, atendendo ao maior mérito da sua proposta, em especial no que diz respeito à contribuição para o reforço da capacidade econômico-financeira do grupo TAP, em especial ao projeto estratégico apresentado e às ações representativas do capital social da TAP”, afirma o comunicado do Conselho de Ministros.

O Barraqueiro detém 50,1% do consórcio vencedor, o Gateway, cumprindo o requisito da nacionalidade europeia obrigatório para quem controla companhias aéreas. A holding DGN, do brasileiro-americano Neeleman, detém os outros 49,9%.

O valor de € 354 milhões corresponde aos 61% que estão sendo privatizados agora. Nos próximos dois anos, o consórcio vencedor tem a opção de comprar os 34% da TAP que permanecerão nas mãos do governo. Cinco por cento do capital da aérea serão ofertados aos trabalhadores, mas, se não houver demanda, também podem ser adquiridos pelo Gateway. De acordo com o jornal Público, a secretária de Estado do Tesouro, Isabel Castelo Branco, disse que, com a possibilidade de ampliação da fatia privatizada, o negócio pode chegar aos € 488 milhões.De imediato, o governo português ficará com apenas € 10 milhões. O restante será usado para aumentar o capital da empresa e para fazer frenmte a dívidas de longo prazo.Em nota, a Azul parabenizou seu fundador e diretor-presidente pela vitória no processo de privatização da TAP e destacou a importância do negócio: “A companhia acredita que essa aquisição será uma oportunidade muito boa para o Brasil, uma vez que Portugal é a principal entrada dos brasileiros para a Europa e vice-versa, com aproximadamente 1,8 milhão de pessoas por mês que viajam por esta rota, sendo a maioria à lazer. E a TAP é líder nesse mercado e fundamental para atender a essa demanda”.

Antes mesmo da confirmação oficial, fontes já afirmavam que a proposta de Neeleman havia sido considerada pelo Conselho de Ministros “muito melhor” do que a apresentada pelo colombiano-brasileiro Germán Efromovich, da Avianca.

O consórcio Sagef, do grupo Synergy e de Efromovich, fez uma oferta de € 350 milhões: € 250 milhões em dinheiro e € 100 milhões em 50 novos aviões. E, de acordo com o site do jornal Diário Económico, a disponibilidade para investir e os projetos de capitalização da empresa foram determinantes para a decisão do governo português.





Fonte: O Globo

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