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Quarta - 05 de Agosto de 2015 às 19:54

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Silvio Santos durante apresentação do Troféu Imprensa
Silvio Santos durante apresentação do Troféu Imprensa

Em breve, o SBT passará a ser comandado por sete mulheres – Íris Abravanel, Cíntia, Silvia, Daniela, Patrícia, Rebeca e Renata –, além de outros três gestores. A mudança faz parte de um processo de reestruturação que passará a chefia da emissora e das outras 30 empresas do Grupo Silvio Santos para as mãos das seis filhas e da mulher de Silvio Santos. Mas, nos bastidores da emissora, ninguém acredita em uma real aposentadoria de Senor Abravanel, 84 anos.


Para o diretor de teledramaturgia Reynaldo Boury, que convive diariamente com Daniela Beyruti, diretora artística e de programação e uma das herdeiras, e com a autora Íris Abravanel, mulher de Silvio Santos, a mudança na administração não altera o que já acontece na prática. Atualmente, cada uma mantém uma função na empresa e o processo faz parte de uma transição natural, a qual elas já vêm sendo preparadas.

"Será impactante o fato de ter mulheres no poder, mas isso naturalmente já aconteceria. São sete pessoas ligadas a TV, o SBT é a casa das sete mulheres. Mas o Silvio ainda é o mestre e tenho certeza que antes delas tomarem uma decisão, irão consultá-lo", disse Boury ao UOL.

Há 15 anos na empresa, o diretor Ricardo Mantoanelli se sente parte da família Abravanel e até brinca com o fato de isso soar clichê. "É legal que a gente vende essa ideia, e é isso mesmo. Elas são gente como a gente! Isso passa para nós, funcionários, uma sensação de donos".

Para ele – que dirigiu Patrícia Abravanel em sua estreia na TV, no "Cante se Puder", e tem lidado com a Íris desde "Carrossel", além da relação que mantém com Silvia, apresentadora do "Bom Dia & Cia" e diretora do núcleo infantil, e com Daniela –, a transição não é nenhuma novidade, porque todas estão integradas com o grupo e são conhecidas na casa.

"Elas têm o DNA do empreendedorismo. Além do que acho que as mulheres são melhores gestoras do que os homens, são sensíveis", disse Mantoanelli, que ainda definiu cada uma das herdeiras em uma palavra.

"A Dani é a sensibilidade; a Patrícia é a energia; a Silvia é a atitude; a Íris é a mãezona, além de ser uma pessoa que cultiva valores; a Cíntia é o astral; a Renata é a visão e a Rebeca, a que conheço menos, é a amiga", afirmou ele, que acredita que a gestão será compartilhada com Silvio Santos até o último dia do patrão.

A filha número três, Daniela, prefere manter a posição de "soldado" e evita dar detalhes sobre o que será feito na prática. "A gente só rema e o capitão comanda", brinca. Mais do que a marca SBT, a diretora artística e as irmãs têm como missão manter o nome Silvio Santos em voga, a fazer com que ele continue passando de geração para geração.

"A gente herda um carinho que as pessoas têm por ele [Silvio Santos]. Ele fala uma coisa e é verdade, são muitos domingos na casa das pessoas, faz parte de um relacionamento. A avó assistia e hoje os netos acompanham. Ele sempre foi muito genuíno. Ele se preocupa mais com o telespectador do que com qualquer outra coisa. São os colegas de trabalho dele e isso é de coração. Vou à manicure e me tratam como se fosse a rainha da Inglaterra. E não é por minha causam, as pessoas falam: 'Gosto tanto do seu pai'. É algo muito lindo. Sou fã dos fãs deles", concluiu.





Fonte: DO UOL ENTRETENIMENTO

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