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Sexta - 07 de Agosto de 2015 às 12:12

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Foto: Internauta

Falha mecânica é investigada em incêndio de ônibus; empresa atende a 25% das linhas e frota foi reprovada

A empresa Norte e Sul, proprietária de um veículo que foi destruído pelo fogo na noite de quinta-feira, 7 de agosto, em Cuiabá é responsável pelo atendimento de 25% da população que utiliza o transporte público e possui 100% da frota reprovada em vistoria anual realizada pela Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob) e foi notificada para que medidas fossem adotadas.


Diariamente, são 80 carros que circulam. As outras duas empresas que disponibilizam os serviços na capital, a Pantanal e a Integração Transportes foram aprovadas na fiscalização.

A principal tese para o incêndio do coletivo em plena avenida Getúlio Vargas é a de que uma falha elétrica tenha iniciado fogo. O motorista percebeu que havia fumaça saindo do motor e destravou as portas para que passageiros pudessem descer. Em poucos minutos as labaredas alcançaram quase oito metros de altura. Equipes do Corpo de Bombeiros foi acionada para combater o fogo. Seis pessoas estavam a bordo do veículo no momento em que o fogo iniciou.

Peritos criminais se deslocaram para o local e a principal e o laudo é aguardado para que as causas do incêndio sejam apuradas.

Licitação

Procurada, a assessoria de imprensa da Prefeitura de Cuiabá, informou que foi instalada uma comissão para elaboração de um estudo versando quanto a realização de nova concorrência publica para concessão das linhas para atendimento a capital. A estimativa é de que cerca de 350 mil pessoas sejam atendidas diariamente no transporte público.

A comissão foi instalada por meio de portaria publicada em 23 de fevereiro e tem prazo de 180 dias para que realize estudo de viabilidade técnica e jurídica para a nova concessão.

Norte e Sul

A reportagem do Olhar Direto ainda não obteve contato com a direção da empresa proprietária do veículo. Mas em nota enviada à imprensa quanto a reprovação da frota, em julho deste ano, a assessoria de imprensa da Associação Mato-grossense dos Transportadores Urbanos, informou que a situação do Sistema Transporte Coletivo está complicada em virtude de uma série de fatores que se acumularam durante os últimos anos, como por exemplo: a redução da tarifa; aumento de custos de operação; piora no trânsito e falta de prioridade para o transporte coletivo; aumento do número de motocicletas e redução do passageiro transportado. A assessoria informou ainda que "no último reajuste tarifário foi levada em consideração uma desoneração do ICMS sobre o óleo diesel, que até hoje não ocorreu, e o número de passageiros continuou caindo, agravado pela proibição da cobrança da tarifa pelo motorista".





Fonte: Olhar Direto

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