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Policia MT
Sábado - 02 de Janeiro de 2016 às 07:45

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Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Mato Grosso encerra 2015 com mais de 400 assassinatos

O ano de 2015 termina com saldo de pouco mais de 400 assassinatos. Na prática, em números percentuais, uma redução de 18 por cento. O ano anterior encerrou com 500 mortes, sendo que 470 foram execuções.
As áreas com grande concentração demográfica e bairros de periferia continuam a liderar o ranking de ocorrências atendidas pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa.


Os dados divulgados pela unidade responsável pelas investigações em Cuiabá e Várzea Grande indicam que a maior parte das vítimas foram homens. Em comum, a grande maioria dos crimes possuí como pano de fundo a vingança e o tráfico de drogas continua a matar.

A DHPP neste ano esclareceu 57 por cento dos casos. A delegada responsável pela unidade, Anaíde Barros, pontua a dificuldade de prevenção a essa modalidade criminosa, embora faça a ressalva de que as inúmeras operações conjuntas deflagradas são fundamentais para redução dos números.

Anaíde elencou ainda citou investimentos para área de segurança, que foram R$8 milhões em equipamentos e mais de 1,5 mil novos homens para as tropas da área.

O ano de 2015 também chamou a atenção para a suspeita de grupos de extermínio. Os crimes registrados entre agosto e dezembro despertaram resultaram na criação de uma força-tarefa para a elucidação de 62 crimes, registrados no ano passado e ainda em 2013 e 2014.

Questionada sobre as ações que suscitam a discussão sobre um grupo de extermínio, que suspostamente seria responsável pela morte de envolvidos com crimes, a delegada ponderou quanto às semelhanças, mas não confirma a existência do ‘grupo’.

Despertou ainda a atenção o número de execuções registradas no bairro Pedregal, que em novembro foi palco de três execuções no mesmo modo de atuação em um espaço de 72 horas. Ela ponderou sobre a instalação de uma ‘força-tarefa’.

A ação, associada a inúmeras mensagens divulgadas por meio de aplicativos celulares e mídias sociais, gerou medo diante de um suposto ‘toque de recolher’. A Secretaria de Segurança Pública chegou a montar uma grande operação na região para contenção dos indicadores, mas negou a existência de ações orquestradas pro facções criminosas.

Procurado, o novo secretário de segurança pública, Fábio Galindo, informou via assessoria que na primeira semana de janeiro iria conceder coletiva para informar quanto às novas ações a serem desenvolvidas para área.





Fonte: Olhar Direto

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