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Segunda - 13 de Junho de 2016 às 08:14
Por: Jacques Gosch - RD News

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Quadro do teórico do comunismo Karl Marx tem espaço de destaque na sala de Pedro Taques
Quadro do teórico do comunismo Karl Marx tem espaço de destaque na sala de Pedro Taques

eportagem sobre governador Pedro Taques (PSDB) ao Estadão, publicada neste domingo (12), revela uma faceta do tucano pouco conhecida pelos mato-grossenses: a admiração pelo teórico do comunismo Karl Marx. (confira aqui)

Apesar de ter trocado o PDT pelo PSDB, foi revelado que um quadro de Marx ocupa a parede central da sala e chama a atenção dos visitantes. “Tenho ele há 15 anos. Fiquei de tirar uma foto do quadro e mandar para a minha amiga (senadora) Vanessa Graziotin, do PC do B”, disse Taques ao Estadão,. “Discordo de alguns pontos da construção filosófica e doutrinária de Marx. Mas sou o que fui e não posso mudar minha história. Essa posição marxista é no sentido de manter alguns princípios”, acrescenta.

A revelação causa espanto devido as declarações de Taques criticando correntes políticas inspiradas no marxismo. Em abril, durante evento do setor produtivo, o governador fez ataques ao Chavismo da Venezuela. “Não podemos permitir que o Chavismo dos intolerantes, aqueles que querem pintar de vermelho essa terra que é verde e amarela, azul e branca, possam impor seus pensamentos. Eu defendo a liberdade de imprensa, a liberdade de iniciativa, a liberdade de mercado. Por isso, temos que nos preocupar com o Chavismo. Isso não pode deitar raízes aqui no nosso Estado”, disse em Campo Novo do Parecis, arrancando aplausos da plateia.

Taques “ataca” esquerda e diz que chavismo não deitará raízes em MT

Após a revelar a admiração de Taques por Karl Marx, a reportagem assinada pelo jornalista Pedro Venceslau também aborda diversos pontos de destaque na trajetória política e na administração. Lembra que o tucano foi o primeiro governador a apoiar o impeachment de Dilma Rousseff (PT) e que agora cobra ações do presidente interino Michel Temer (PMDB), de quem foi aluno no curso preparatório para procurador de São Paulo.

“Espero que governo federal estabeleça uma carência de dois anos para o pagamento das dívidas. Há, ainda, as dívidas contraídas pelos Estados que foram sede da Copa do Mundo. A União tem responsabilidade nisso. Não tenho culpa se perdemos de 7 a 1 para a Alemanha”, compara Taques ao Estadão.

Ajuste Fiscal

A reportagem também analisa o ajuste fiscal implementado por Taques que teria o objetivo de evitar o colapso das finanças do Estado, citando a greve deflagrada pela negativa de pagar a integralidade da Revisão Geral Anual (RGA) de 11,28% aos servidores no momento em que 25 dos 27 Estados não ofereceram nada. Além disso, fala sobre o Pacto por Mato Grosso que propõe a redução do duodécimo dos Poderes, d proposta de tacar commodities e das reações ao projeto de promover parcerias público-privadas (PPP) na educação.

Corrupção

O Estadão ainda cita o pioneirismo na criação do Gabinete de Transparência e Combate à Corrupção (GTCC) e o decreto que tornou obrigatório um dispositivo que prevê a rescisão, por parte do Governo, dos contratos com empresas alvo de investigações. Entretanto, não deixa de lembrar que a Operação Rêmora, que desmantelou esquema de corrupção na pasta da educação, trouxe abalos a Taques.

Plataformas

No que diz respeito às plataformas do Governo, o Estadão fala da lei que isenta o querosene de aviação do ICMS e da internacionalização do Aeroporto Marechal Rondon. Pontua que, em parceria com o ministro das Relações Exteriores, José Serra (PSDB), Taques planeja desenvolver o Zicosur – Zona Integração do Centro-Oeste Sul-Americana. Segundo a reportagem, um embaixador enviado pelo chanceler já veio a Mato Grosso falar sobre integração.





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