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Terça - 14 de Junho de 2016 às 10:21
Por: Douglas Trielli - Mídia News

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O secretário-chefe da Casa Civil, Paulo Taques, que apontou diálogo do Governo em relação a RGA
O secretário-chefe da Casa Civil, Paulo Taques, que apontou diálogo do Governo em relação a RGA

O secretário-chefe da Casa Civil, Paulo Taques, negou que o Governo do Estado não tenha dialogado com os servidores públicos com antecedência quanto ao pagamento da Revisão Geral Anual (RGA), de 11,27%.

“Foram mais de 100 reuniões, não há como dizer que não houve diálogo. Assim como é impossível afirmar que não teve transparência, uma vez que mostramos as contas e explicamos que realizar a RGA, nos moldes pedidos, dinamitariam as contas públicas do Estado”, afirmou o secretário, por meio de nota.

A declaração é uma resposta ao ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP), que, em conversa com a imprensa nesta segunda-feira (13), disse que o governador Pedro Taques (PSDB), diante da dificuldade econômica do Estado, deveria ter convocado todas as categorias do funcionalismo público, com antecedência, para buscar alternativas.

Foram mais de 100 reuniões, não há como dizer que não houve diálogo. Assim como é impossível afirmar que não teve transparência

De acordo com Paulo Taques, a atual gestão mostrou, desde o início, que não estava enquadrada na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) que estabelece o limite de gastos com folha salarial, sendo o limite máximo 49% e o prudencial de 46%.

Atualmente, o gasto com folha é de 49,74% e o Governo estima chegar aos 49% somente ao final do ano.

“Como o governador tem dito, falar sim é muito fácil. Porém, falar sempre 'sim' é irresponsável. Tivemos um aumento na receita, mas tivemos, muito mais, aumento com gastos, graças a leis aprovadas sem estudo técnico e desrespeitando as normas da boa administração pública”, disse, se referindo à gestão do ex-governador Silval Barbosa (PMDB).

Por fim, Paulo Taques destacou que, mesmo diante da recessão econômica nacional, Mato Grosso realizou uma "engenharia financeira" para conseguir uma proposta para pagar a RGA.

“A última proposta apresentada ao Fórum Sindical conta com um reajuste de 6% do salário dos servidores, pagos em três parcelas, sendo a primeira em setembro deste ano, e outras duas em janeiro e abril de 2017. O Estado continuará avaliando a questão financeira e a LRF, mês a mês, para poder realizar um reajuste de mais 5,28%”, completou.





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