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Politica MT
Quinta - 23 de Junho de 2016 às 23:36
Por: Da Reportagem Local - Jardel Arruda / Da Redação - Paulo Victor Fanaia Teixeira/Olhar Direto

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O ex-deputado estadual José Geraldo Riva foi interrogado nesta quinta-feira (23) na Sétima vara Criminal, em Cuiabá e reiteradamente apontou para a necessidade de microfilmagens para comprovar o envolvimento de outras figuras públicas na “Operação Ventríloquo”, que apura um esquema de fraudes em R$ 9,6 milhões, na qual ele é investigado. Riva afirmou ainda que a oitiva realizada com Odenil Rodrigues, momentos antes, foi uma farsa montada em 17 maio deste ano no gabinete do deputado Mauro Savi. Veja resumo da audiência:


Leia mais:
Riva retoma hoje confissão sobre desvio de R$ 9,6 milhões após prometer "não poupar ninguém"
Na última audiência, do dia 15 de abril, Riva havia declarado estar cansado e chorou ao admitir que, no alto de seus 57 anos, queria agora ajudar a justiça a descobrir a verdade e não mais aceita ser apontado como único mentor do suposto esquema ilegal. “Eu não vou poupar ninguém pela verdade”, declarou na ocasião.


Operação Ventríloquo foi desencadeada pelo Grupo de Atuação e Combate ao Crime Organizado (Gaeco), e teve início a partir da delação premiada do advogado Joaquim Miele, que representava o banco HSBC em uma demanda contra a Assembleia Legislativa de Mato Grosso. Segundo o MPE, o então presidente afastado da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, José Riva, teria determinado o pagamento de uma dívida na integralidade de R$ 9,6 milhões, em face ao banco HSBC, relativa a débitos em atraso da contratação de seguros saúde para os servidores da Casa de Leis, desde que metade do montante fosse desviado.

Acompanhe:


18h12:
Veja outro trecho do interrogatório de Pommot:



18h07: Audiência é encerrada.


18h01:
Pommot não consegue explicar os motivos de ter sido usado como "mensageiro" dos bilhetes sobre o esquema da AL. Mas que acredita ter sido chamado no dia da reunião do gabinete de Maluf pois os envolvidos estavam tendo dificuldade em honrar compromissos. Ele nega, entretanto, ter oferecido ajuda no esquema.


18h00: Pommot diz que, além de Riva, Guilherme Maluf, Mauro Savi e Romoaldo Junior teriam sido beneficiados no esquema.


17h59: Vídeo feito há poucos instantes.


17h57: Pommot confirma que teve apenas um contato com o advogado e réu Júlio Cesar Domingues Rodrigues.

17h55: "
É mais fácil jogar a pedra em quem está caindo. Ele trabalha com deputado. Em certo ponto, ele disse que teve medo de perder o emprego e por isso participou disso. Acho que ele está com medo hoje de perder o emprego. Esta lá como secretario, ganha muito bem"

17h52:
Pommot abre dizendo que Odenil mentiu e nunca trabalharam juntos.17h50: Interrogatório com Luiz Márcio Bastos Pommot é iniciado neste momento, atendendo reivindicação da defesa.


17h48: Audiência Encerrada.

17h41:
Godoi une suas forças para desmentir as falas de Odenil Rodrigues. E encerra acrescentando que "o principal que eu tinha para falar é isso, eu não peguei dinheiro nenhum e o que esse cara está falando é uma grande mentira".

17h39:
"Não foi por acaso que ele foi parar nesse caso, ele é a pessoa de confiança do deputado Maluf", disparou Godoi sobre Odenil Rodrigues.

17h28: Anderson Godoi será reinterrogado neste momento.

17h26: Questionado por Olhar Jurídico se Joaquim Fábio Mielli mentiu na delação, Riva foi enfático. “Com certeza; Ele não queria colaborar com nenhuma investigação. Ele queria na verdade atender algum interesse contra mim. Porque ele veio fazer uma delação e mentiu?”
17h20: Audiência encerrada. Riva falou com a imprensa. Acompanhe:


“O meu compromisso é falar a verdade, não estou fazendo delação. Estou fazendo uma confissão. E quando faço uma confissão eu tenho o compromisso de falar a verdade e a verdade está aí. É essa que vocês ouviram. E não adianta eu vir aqui para colaborar, para dar informação e dar informação errada”.

Questionado se é possível esclarecer sobre R$ 2 milhões não identificados, Riva promete: “Com os cheques é possível escrever 100% [mas] eu não posso vir aqui falar aqui dizendo ‘oh, deputado fulano pegou isso, deputado fulano pegou aquilo’. Eu fui muito claro. Eu soube identificar quem pelas assessorias, pelas empresas. Agora, eles é que vão ter que se explicar, se (as verbas) foram para eles, se foram para assessores ou para alguém. Vocês ouviram, já citei os deputados e não vou ficar aqui execrando companheiros, eles é que têm que se explicar”. 17h15: O réu reitera que não comandou a citada reunião que selou o acordo entre Joaquim Fábio Mielli e a Assembleia Legilativa. Torna a afirma que apenas foi chamado à reunião pois atuou por cerca de duas décadas na casa e "sabia resolver pendências".

17h14:
A defesa de Anderson Flávio de Godoi pede um novo interrogatório de seu cliente, depois das falas de José Geraldo Riva.
17h12: Veja o momento da Chegada de Riva ao Fórum da Capital.



17h00:
De acordo com Riva, Luiz Márcio Bastos Pomot não recebeu dinheiro nenhum no esquema, mas que sabia do que acontecia. "Não foi ele quem pediu para Odenil receber o dinheiro. Bem como o destino não foi o Anderson Godoy"

16h55:
Segundo José Riva, deputados recebem um numero de cargos e distribuem de acordo com seus interesses. "Ser lotado em uma secretaria não quer dizer que o funcionário trabalhe nela, de fato". O que é caso de Odenil Rodrigues, que segundo Riva trabalha no gabinete de Guilherme Maluf. Revela ainda que o depoimento dele foi combinado, em uma reunião realizada no dia 17 de maio, no gabinete do deputado Mauro Savi.

16h47:
O promotor do MPE, Marcos Bulhões passa a questionar se a prática do recebimento de dinheiro via assessor é comum na AL. Riva admite que sim. "É comum deputado pegar um funcionário dele e falar: vou depositar na sua conta". Mas o réu não cita nenhum político especificamente.

16h44: O Ministério Público Estadual passa a questionar o réu.

16h41:
Novamente pede a microfilmagem de 18 cheques para confirmar os destinatários e que ele não tem intenção de inventar fatos para prejudicar ninguém.

16h38:
Riva diz que foi chamado e informado do acordo que havia sido feito para saldar à dívida da AL, mas nega ter participado de qualquer reunião nesse sentido. "Eu ia ser informado das condições do acerto e realmente fui informado das condições". Entretanto, Riva não descarta ter recebido mais de R$ 800 mil no esquema.

16h25: Riva cita Mauro Savi, Guilherme Maluf, Gilmar Fabris e Luciane Bezerra em seu depoimento. O réu reiteradamente pede à juíza Selma Arruda que seja executado pedido de acesso à microfilmagens que comprovariam as informações prestadas nesta tarde.

16h20:
José Geraldo Riva começa desmentindo Odenil Rodrigues. "Com o perdão da palavra, vossa excelência, sempre foi e é uma bagunça a lotação dos cargos na Assembléia. O Odenil nunca trabalhou na primeira secretaria e hoje ele não trabalha na secretaria geral. Ele trabalha no gabinete do Maluf", afirmou.

16h15: O interrogatório de José Geraldo Riva será realizado nesta quinta-feira (23) mesmo com a defesa alegando falta de documentos.

15h40:
Odenil Rodrigues de Almeida continua sendo duramente questionado pelos advogados dos réus, neste momento, pela defesa de Luiz Mácio Bastos Pommot.

15h22:
O advogado Julio César Domingues Rodrigues, réu e auto-defensor na ação da Ventríloquo, solicitou dispensa para precisar acompanhar a audiência.
15h15: A audiência se iniciou conforme combinado, às 15h, com a oitiva de um secretário de serviços legislativos da Assembleia em Mato Grosso,Odenil Rodrigues de Almeida. Ele atuou como assessor do deputado estadual Guilherme Maluf (PSDB). Segundo Riva, ele teria recebido cerca de R$ 50 mil em propina. 





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