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Economia
Segunda - 21 de Novembro de 2016 às 13:42
Por: Viviane Petroli/Olhar Direto

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Mato Grosso apresentou 19% de queda no índice do volume de serviços em setembro no comparativo com o mês em 2015. O percentual é a maior retração para o período no Brasil, seguido de Rondônia com 15,2%. Os resultados negativos, conforme a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Mato Grosso (Fecomércio-MT), deverão se manter enquanto "houver interferência da gestão pública, tanto municipal, estadual e federal, na economia".

Os números de índice e variação do volume de serviços foram apresentados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) recentemente. O levantamento refere-se até o mês de setembro e aponta para 2016 um recuo de 4,8% e de 2% no acumulado dos 12 meses. No Brasil a pesquisa mostra 4,7% de retração em 2016, 5% no acumulado dos 12 meses e 4,9% em setembro frente ao mês em 2015.


A Divisão Econômica da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) mantém para 2016 a previsão de redução do volume de receita no setor de serviços para 2016.

De acordo com o superintendente da Fecomércio-MT, Evaldo Silva, os resultados negativos irão se manter enquanto a economia tiver interferência da gestão pública (municipal, estadual e federal).

“A administração pública gasta muito mais do que arrecada e para recompensar isso, aumenta tributos e impostos. Então, a atividade economia só vai voltar à normalidade quando o governo interferir menos no mercado, isso é o livre mercado”, pontua o superintendente da Fecomércio-MT.

Outro ponto levantado para que a economia volte a fluir é a necessidade do destravamento de ações políticas, como é o caso da PEC nº55 que limita o teto de gastos públicos. A crise, conforme a Fecomércio-MT, é outra questão.

"Como houve um aumento no número de desempregados, devido ao fechamento de lojas, muitos buscaram alternativas para sair da crise e viram na prestação de serviços o meio de sustento. Com a elevação desse setor, cresceu também a concorrência, agora só sobreviveu quem soube planejar”, salienta Evaldo.





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