Taxista é preso acusado de integrar quadrilha de roubos em residências

Ação da Polícia desarticula bando que atuava em roubos na Capital e Várzea Grande. Um dos envolvidos é taxista e o líder do grupo, já estava preso na Penitenciária Central do Estado (PCE), acusado de tentar matar o irmão de um oficial da Polícia Militar.

Outro preso é um taxista, que dava apoio ao grupo durante os roubos e recebia como pagamento produtos roubados. Trata-se do taxista Renan Teixeira Pena Vieira, preso no bairro Lixeira, em Cuiabá.

As investigações apontaram que ele oferecia apoio logístico para o bando chegar aos locais de crime e também para garantir a fuga, utilizando o veículo taxi, para levantar menos suspeitas.

Reprodução Taxista dava apoio ao bando e recebia materiais roubados

Já, Elton Peixoto de Moraes, apontado como o líder do bando, teve mais um mandado de prisão cumprido dentro da penitenciária.

Outros dois adolescentes integravam o grupo que praticava os roubos, sendo Y.G.Q., 16, e M.H.F.B, 17. Ambos já estavam internados por outros atos infracionais. A Promotoria da Infância e Juventude de Várzea Grande foi oficiada pela Polícia Judiciária Civil para analisar a possibilidade de prorrogar as internações dos menores infratores.

A investigação resultou de um trabalho conjunto entre os núcleos de inteligência das Delegacias Especializadas de Roubos e Furtos (Derf), de Cuiabá e Várzea Grande, que identificou e desarticulou uma associação criminosa atuante em roubos, incluindo histórico de tentativa de latrocínio (roubo seguido de morte).

Os roubos pelos quais foram indiciados ocorreram nos bairros Solares do Tarumã e Cristo Rei, em Várzea Grande.

O ponto de partida das investigações aconteceu na operação Dilúvio II, deflagrada pela Derf da Capital, que apontou a identidade dos criminosos que também atuavam na cidade de Várzea Grande.

De acordo com o delegado da Derf- VG, Eduardo Rizzotto, trata-se de uma associação criminosa extremamente atuante nos roubos a residência da região metropolitana. Eram extremamente violentos com as vítimas, amarrando-as enquanto roubavam objetos de valor e os veículos das residências. (Com informações PJC)