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Policia MT
Segunda - 24 de Abril de 2017 às 10:29
Por: Por Pollyana Araújo, G1 MT

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Dois policiais militares foram condenados pela Justiça por auxiliar uma quadrilha que auxiliava uma quadrilha de assalto a banco na modalidade Novo Cangaço, quando os criminosos invadem a agência e fazem funcionários e clientes reféns. O cabo Isídio Tenório de Melo e o soldado Vinício Ferreira Rosa foram condenados no dia 17 deste mês a 10 anos de prisão em regime fechado, mas eles podem recorrer em liberdade. O G1 não conseguiu contato com os réus, mas à Justiça eles negaram envolvimento com os crimes.

Conforme a decisão do juiz Marcos Faleiros da Silva, da 11ª Vara Criminal de Cuiabá, os policiais prestaram informações aos integrantes da organização criminosa. Essas informações, segundo o magistrado, ajudaram na prática dos crimes ocorridos em 2007.

Isídio Tenório contribuiu com uma tentativa de roubo a um carro-forte em Paranatinga, a 411 km de Cuiabá. Inclusive, teria emprestado um colete balístico, que pertencia à Polícia Militar do município, para que os assaltantes usassem para cometer o assalto. À época, foram apreendidos na casa dele o colete e outros objetos, entre eles um capuz e o acessório de uma arma. Ele também informou aos criminosos o horário e localização do carro-forte.

"Com tal conduta, inclusive emprestando o colete para a prática de assalto, o denunciando demonstra o verdadeiro animus com que detinha o objeto: como se fosse seu, disponibilizando para que terceiro fizesse uso", diz trecho da decisão. O cabo chegou a ser preso em 2008 durante uma Operação denominada Erva Daninha e solto logo depois.

Durante o crime, 10 criminosos usavam uniformes da PM e estavam fortemente armados. Houve confronto entre os assaltantes e seguranças que acompanhavam o transporte de valores. Desse modo, a quadrilha não conseguiu concretizar o roubo.

"Os assaltantes sabiam do trajeto e percurso do veículo da empresa de segurança, e, na oportunidade, fizeram uso de uniformes da PM-MT para confundir os seguranças da empresa de transporte de valor", segundo a decisão.

As investigações concluíram a ligação entre o soldado Vinício Ferreira Rosa com dois membros da quadrilha, que, além de tentar assaltar o carro-forte em Paranatinga, também assaltaram uma agência bancária e atacaram o quartel da PM, em Santo Antônio do Leste, a 379 km de Cuiabá, nesse mesmo ano.

Segundo a sentença, com base nas informações que o policial passou, os assaltantes sabiam o que procurar no quartel e usaram equipamento da PM nos crimes. "Vinício beneficiou o grupo com informações privilegiadas e se aproveitou das condições relacionadas ao cargo que exerce auxiliando o bando com fardamento, além de dar cobertura aos assaltantes após a prática delitiva", diz o juiz. Foram levadas todas as armas da base da PM desse município.

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Versão dos réus
dio Tenório alegou, no processo, que estava de folga no dia do assalto e que o colete balístico era da polícia, mas que tinha autorização para ficar com o objeto em casa. Já a luneta de uma arma disse que era dele e que estava com defeito. Negou ter prestado auxílio ao criminosos e que não tinha conhecimento se Vinício tinha ajudado o grupo.

Isídio Tenório alegou, no processo, que estava de folga no dia do assalto e que o colete balístico era da polícia, mas que tinha autorização para ficar com o objeto em casa. Já a luneta de uma arma disse que era dele e que estava com defeito. Negou ter prestado auxílio ao criminosos e que não tinha conhecimento se Vinício tinha ajudado o grupo.

Vinício, por sua vez, disse que não estava de plantão no dia do assalto e que não passou informações para os assaltantes.





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