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Sexta - 31 de Agosto de 2012 às 08:42

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Rafael Aparecido de Amorim Veiga, de 18 anos, apontado pelo Ministério Público Estadual como um dos mandantes do assassinato do jornalista Auro Ida, teve audiência ontem na Vara da Infância e Juventude da Capital. Ele será julgado como mandante, mas como na época do crime era adolescente, o jovem, caso seja considerado culpado, deverá cumprir atividades socioeducativas de até três anos no Complexo do Pomeri. A pena pode ser diminuída caso tenha bom comportamento.

Rafael está preso desde o dia 26 de junho após a juíza da 2ª Vara Especializada da Infância e Juventude de Cuiabá, Gleide Bispo dos Santos, decretar mandado de busca e apreensão.

Rafael foi denunciado como mandante do assassinato do jornalista junto com o comerciante Rubens Alves de Lima. O então adolescente era namorado da estudante Pâmela Cristina Bastos, de 18 anos, que, por sua vez, manteve um relacionamento com a vítima por um período de quatro anos.

As investigações realizadas pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) mostram que Rubens e Rafael fizeram uma espécie de “consórcio” para contratar um pistoleiro, que seria responsável pelo assassinato de Auro Ida.

Em depoimento prestado à juíza Monica Catarina Perri Siqueira, titular da 12ª Vara Criminal da Capital, Pâmela admitiu que Rafael sentia ciúme do jornalista.

“Quando eu comecei a namorar o Rafael, tinha uns dois meses e pouco que havia terminado com o Auro. O Auro mesmo me falava que eu devia tocar a minha vida e que podia me envolver com outra pessoa. O Rafael teve ciúmes uma vez, porque eu encontrei o Auro, por acaso, na casa da Vânia [amiga do casal]. Mas, não fiquei lá, só disse oi e voltei pra casa”, afirmou no depoimento.

Além de Rubens, foram denunciados Evair Madeira, o “Baby”, como executor, e Alessandro da Silva, como intermediário do crime, ocorrido no dia 21 de junho do ano passado, no bairro Jardim Fortaleza, região Sul de Cuiabá.

A audiência de instrução e julgamento ocorreu no mês de junho, quando foram ouvidas as testemunhas de defesa e acusação. A próxima etapa do processo será de memoriais finais. Caso a defesa dos denunciados não entre com recurso, a Justiça poderá marcar a data do julgamento.

Jornalista foi morto com seis tiros na frente da casa da namorada. O atirador estava em uma bicicleta. (AR)




Fonte: DO DC

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