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Politica MT
Domingo - 11 de Fevereiro de 2018 às 16:10
Por: Leonardo Heitor/folhamax

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A guerra entre o legislativo estadual e o Palácio Paiaguás, comandado por Pedro Taques (PSDB), parece estar próxima de um fim. Depois de promessas por parte do governo e de uma forte pressão dos deputados estaduais, o executivo começou a pagar de maneira mais incisiva as emendas parlamentares relativas a 2017.

A confirmação é do secretário da Casa Civil, Max Russi. “As emendas estão sendo pagas diariamente. O que sobra do fluxo de caixa. As vezes, R$ 500 mil, R$ 300 mil, R$ 800 mil”, disse Max, durante um evento realizado na manhã de sexta-feira, em Várzea Grande.

A crise entre governo e legislativo resultou na formação de um bloco independente, composto por parlamentares que até então integravam a base de apoio do governador Pedro Taques (PSDB) e que deve ser criado após o carnaval. Estão neste bloco os deputados Mauro Savi (PSB), Baiano Filho (PSDB), Guilherme Maluf (PSDB), José Domingos Fraga (PSD), Oscar Bezerra (PSB), Romoaldo Junior (MDB), Silvano Amaral (MDB), Wagner Ramos (PSD) e Wancley Carvalho (PV).

O ápice da crise foi a criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar um possível desvio de finalidade dos recursos do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab) e do Fundo de Manutenção da Educação Básica e Valorização Profissional (Fundeb).

PODERES

Russi afirmou que o governo mantem as conversas com os poderes, na expectativa de que seja feito um entendimento para o pagamento dos duodécimos ao Tribunal de Justiça (TJ-MT), Assembleia Legislativa (AL-MT), Ministério Público Estadual (MPE), Tribunal de Contas do Estado (TCE) e Defensoria Pública.

“Todos tem que dar a sua contribuição. Os poderes são conscientes e estão ajudando e muito, não só o governo, mas o estado de Mato Grosso. Já fizemos algumas ações, como a PEC dos Gastos, já pensando nos próximos anos. Antigamente não se tinha essa preocupação. É desta forma que vamos tocar até o final do ano”, ressaltou.

A proposta inicial do Governo era de contingenciar 20% do duodécimo dos poderes até abril deste ano, com objetivo de pagar parcela da dívida com o Bank Of America. A partir de maio, o Estado passaria a repor o valor contingenciado até o final do ano.

CRÍTICAS DE MAURO MENDES

O secretário da Casa Civil minimizou as críticas feitas pelo ex-prefeito de Cuiabá, e um dos possíveis candidatos ao Governo do Estado, Mauro Mendes. O ex-chefe do executivo municipal e aliado de Pedro Taques nas eleições de 2010, 2012 e 2014, criticou a condução do governador, principalmente no âmbito fiscal e financeiro.

“Vejo com muita tranquilidade. O ex-prefeito Mauro fez as críticas e a população fará as análises. O que sei é que estamos num momento de dificuldades. O governo tem feito todos os ajustes necessários, cortando na carne, em custeio. Vamos continuar desse jeito, respeitando as críticas, principalmente do Mauro, que é um companheiro do governo, e que ajudou na eleição do governador”, analisou.





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