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Politica MT
Domingo - 25 de Fevereiro de 2018 às 18:37
Por: Leonardo Heitor/folhamax

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Partido do governador Pedro Taques, o PSDB quer ampliar sua participação no Governo, com a reforma administrativa que irá ser feita com a chegada do prazo de desincompatibilização para os que pretendem disputar as eleições de 2018. Segundo o presidente estadual da sigla, o ex-vereador Paulo Borges, a legenda tem nomes fortes que podem compor o secretariado nos próximos meses.

Paulo Borges, que atualmente preside a Empresa Mato-grossense de Tecnologia da Informação (MTI), também revelou algumas diretrizes que o partido deve seguir em relação ao pleito deste ano. O PSDB pretende lançar uma chapa pura para a Assembleia Legislativa (AL-MT) e não abre mão da candidatura de Nilson Leitão para o Senado. O presidente estadual da sigla também adiantou possíveis nomes da legenda que poderão disputar uma cadeira na Câmara dos Deputados, em Brasília

“O PSDB quer ajudar o governador Pedro Taques. Sabemos que teremos mudanças e o governador está conversando com os partidos da base aliada. Acredito que a sigla possa contribuir sim, até mesmo por ser o partido do governador. Temos nomes importantes e relevantes na gestão para que ele possa dar continuidade aos serviços dos secretários que irão disputar o pleito deste ano”, disse Borges, em relação a reforma administrativa.

O ex-vereador confirmou que o partido trabalha com a criação de uma chapa única para a disputa para deputado estadual. Segundo ele, a intenção do PSDB é buscar cinco cadeiras Assembleia Legislativa. Atualmente, a sigla tem quatro parlamentares na Casa: Baiano Filho, Guilherme Maluf, Saturnino Masson e Wilson Santos (licenciado para comandar a Secretaria de Estado de Cidades, que deu lugar a Jajah Neves, também do PSDB)

“Estamos rodando o Estado. Já fizemos a região de Cáceres, Rondonópolis e na semana passada estivemos em Tangará da Serra, conversando com os líderes. Nós teremos uma chapa pura, para deputado estadual, onde pretendemos eleger cinco deputados, sendo que temos quatro que são candidatos à reeleição, além de vários pré-candidatos muito fortes, nestas regiões”, disse.

Paulo Borges também afirmou que o PSDB irá tentar eleger dois deputados federais nas eleições deste ano. Atualmente, a sigla tem apenas Nilson Leitão como representante na Câmara dos Deputados, em Brasília. O parlamentar é, inclusive, o líder do partido na Casa. O ex-vereador adiantou, inclusive, nomes que podem ser lançados pela legenda.

“Pretendemos também fazer uma chapa para elegermos dois deputados federais. Alguns dos nomes são os do ex-governador Rogério Salles, Rui Prado (ex-presidente da Famato), Francis Maris (ex-prefeito de Cáceres), Leopoldo Mendonça (vice do ex-prefeito de Jaciara, Max Russi), o vereador Ricardo Saad e o Ussiel Tavares (ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Mato Grosso), além de um candidato da região norte do Estado”, disse.

Borges também avaliou a candidatura de Nilson Leitão e afirmou que o nome do deputado federal é uma maneira de o PSDB não cometer o mesmo erro de 2014, quando lançou Rogério Salles sem uma preparação prévia. “O mais importante é chegar lá na frente com o nome consolidado. Pior seria se nós não tivéssemos um projeto, como no pleito anterior, quando o Rogério Salles não estava preparado e teve que ir para o sacrifício, na última hora. O PSDB aprendeu com a eleição passada e trabalha agora com um projeto definido de candidatura ao Governo e ao Senado. Na política, nada é imposto. Tudo é conquistado. O deputado Nilson está tentando viabilizar sua candidatura. Pretendemos chegar lá na frente, na convenção, com o nome dele consolidado, já com base em pesquisas inclusive, para que possamos fortalecer este projeto do governador, e nós entendemos que não há incompatibilidade a candidatura ao Governo e ao Senado do mesmo partido. Inclusive, se pegar no Senado atualmente, 70% dos senadores que estão lá, são oriundos do mesmo partido dos governadores eleitos pelo seu Estado”, afirmou.





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