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Quarta - 21 de Março de 2018 às 16:14
Por: Ilídio Luciano

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O senador Wellington Fagundes (PR), cotado para disputar o Governo de Mato Grosso, admitiu que mantém conversas com o DEM para eventual composição nas eleições de 2018. A ideia é criar um grupo único de oposição ao governador Pedro Taques (PSDB).

“Nós do PR já conversamos com o DEM, onde estava também o PTB. O DEM é um partido que temos muito interesse de caminharmos juntos, assim como outros partidos que estão em oposição a Pedro Taques”, contou o republicano em entrevista a Rádio Capital FM.

Wellington, porém, afirmou que os líderes de todas as legendas dispostas a formar uma grande coligação devem estar desprendidos de exigências para cargos majoritários. Nos últimos dias, foi divulgado que o grupo do DEM já teria, inclusive, a chapa majoritária pronta.

O ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes, seria candidato ao Governo, tendo Otaviano Pivetta como vice. Nesta composição, Jaime Campos e Adilton Sachetti seriam candidatos ao Senado.

Wellington, porém, disse ter conversado com representantes do DEM e não houve nenhuma exigência por cargos. “Quem quer apoio, tem que estar disposto a apoiar. Nesse momento, não podemos definir uma chapa, sem antes conversarmos com todos os demais partidos que estão dispostos a fazer coligação de oposição. Não ouvi dos representantes do DEM, nenhuma imposição de chapa pronta”, confessa.

Caso não ocorra a coligação com o DEM neste momento, o republicano considera "positivo para a democracia". Para ele, um número elevado de candidaturas pode ajudar o eleitor a se decidir. “Acredito que o mais importante na eleição, é dar ao eleitor a opção de escolha, é possível que vários partidos lancem candidatos ao governo do estado, e no segundo turno, caso se confirme, haverá muita conversa para viabilizar a eleição do candidato mais votado da oposição no primeiro turno.

TAQUES

O pré-candidato acredita que o governador Pedro Taques está cada dia mais enfraquecido, pois tem perdido apoio de partidos importantes. Porém, ressaltou que que por ser o atual governador, não pode ser menosprezado, já que ainda pode mostrar serviço e reverter o quadro de rejeição.

“Eu acredito que a cada dia que passa, a situação do atual governador está mais difícil, pois a cada dia ele perde companheiros da base aliada. Quando a gente vê pessoas que dividiram o palanque dele, ajudando na campanha vir a público para fazer críticas pesadas ao governo, isso significa que, se os próprios companheiros estão insatisfeitos, imagina a população. Mas eu de forma alguma vou subestimar adversário, então nossos companheiros de coligação trabalharão de forma humilde, e escolher a chapa que represente mais confiabilidade para vencer a eleição”, conclui.





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