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Politica MT
Quinta - 05 de Abril de 2018 às 15:54
Por: Ilídio Luciano/Folhamax

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A "guerra" dentro do PSD de Mato Grosso parece não chegar ao fim. Após um grupo de quatro parlamentares anunciar há pouco que permaneceriam na legenda para trabalhar o apoio a eventual candidatura reeleição do governador Pedro Taques (PSDB), o ex-vice governador e presidente estadual do PSD, Carlos Fávaro, reagiu duramente a postura de Gilmar Fabris, Wagner Ramos, Ondanir Bortolini "Nininho" e Pedro Satélite.

Em nota, o ex-vice garantiu que a posição de se afastar da gestão tucana é irreversível e lembrou que foi tomada pela maioria dos membros da legenda no Estado. "Os caminhos da legenda são e serão trilhados ouvindo a maioria. Não podemos confundir democracia com baderna", afirmou.

Segundo o presidente do PSD, o partido não tem mais dono no Estado. "Não teremos divisão em nosso partido. Não teremos dois lados. Todos devem acatar o que a maioria decidiu. Como bem já frisamos, acabou o caciquismo no PSD", sintetizou.

Fávaro ainda qualificou os parlamentares descontentes como "minoria que quer perevalecer suas ideias no grito" na agremiação. Ao final, ele ratificou que aqueles que não aceitarem o novo modelo da sigla estão autorizados para buscarem outras legendas.

Na manhã de hoje, Fávaro protocolou sua renúncia na Assembleia Legislativa alegando questões éticas após o PSD decidir pelo rompimento com Taques. Ele pretende viabilizar uma candidatura ao Senado com um dos candidatos a oposição a a atual gestão no palácio Paiaguás.

NOTA À IMPRENSA

Diferentemente do que foi anunciado em coletiva de Imprensa realizada hoje por alguns deputados do PSD descontentes com a posição tomada pelo partido de tornar-se independente do atual governo, a executiva do Partido Social Democrático informa:

A decisão partidária foi tomada pela maioria em reunião no dia 21 de março em sua sede em Cuiabá, inclusive com a participação desses deputados. O PSD esclarece que a decisão é irreversível. Os caminhos da legenda são e serão trilhados ouvindo a maioria. Não podemos confundir democracia com baderna. Não teremos divisão em nosso partido. Não teremos dois lados. Todos devem acatar o que a maioria decidiu. Como bem já frisamos, acabou o caciquismo no PSD. Não vamos permitir que uma minoria queira prevalecer suas ideias no grito. Queremos fazer uma nova política, baseada no respeito das decisões democráticas, que devem começar dentro de nossa própria casa: o partido.

Quem não estiver satisfeito com esse modelo, que não aceita o que a maioria quer, deve buscar outra agremiação partidária.

Viva a democracia.

CARLOS FÁVARO

Presidente Estadual do PSD





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