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Politica MT
Quinta - 12 de Abril de 2018 às 09:07
Por: Folhamax

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O deputado Zeca Viana (PDT-MT) utilizou a tribuna da Assembleia Legislativa na noite de terça-feira para relembrar representações suas com pedido de investigações sobre os escândalos de corrupção no Detran e no contrato de R$ 70 milhões do governo com agências de publicidade, que foram protocoladas por ele junto ao Ministério Público em março de 2016. Segundo ele, os dois procedimentos foram arquivados.

Viana questionou os motivos que teriam levado promotores que receberam as representações a arquivarem os indícios de irregularidades apresentados por ele nos dois casos. O arquivamento foi feito em 2016 e 2017, respectivamente, pelos promotores Clóvis de Almeida Junior (agências) e Célio Furio (Detran).

Menos de dois anos após as representações do deputado Zeca Viana, a Justiça revelou a corrupção existente no Detran, após delação do ex-presidente Teodoro Lopes, o “Dóia”, e nos contratos de publicidade. Neste caso, a suspensão do contrato e pagamentos foi feita na semana passada pela juíza Célia Vidotti, por improbidade administrativa e corrupção empresarial. Responsáveis pelas agências e o ex-secretário do GCom do governo Pedro Taques, Kleber Lima, são investigados. “Eu tenho feito vários pronunciamentos nesta tribuna sobre as coisas mal feitas do governo do Estado, de secretários. E na maioria das vezes não sou ouvido, por ser oposição talvez, as próprias instituições que têm o compromisso de investigar, não investigam o governo e deixa ele fazer as coisas erradas que causam grandes estragos aos cofres públicos”, comparou Zeca Viana.

Zeca perguntou ainda quais as motivações que fizeram o MP não investigar o teor de suas representações sobre o contrato de R$ 70 milhões de publicidade do GCom e do Detran. “Por incrível que pareça, as duas representações foram arquivadas. Não houve interesse do MP fazer as investigações. Por quê esses promotores não tiveram interesse e não investigaram? É a pergunta que faço. Venho defendendo as pessoas de bem, que fazem a diferença dentro da administração pública”, afirma.

O parlamentar lembrou ainda que em 2016 fez denúncia sobre os casos, apresentou requerimento de informações e não foi respondido pelo governo, motivo pelo qual ajuizou as representações.





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