Grupo invade fazenda, expulsa família e é preso depois de manter caseiro refém por 4 dias em MT Oficial de Justiça e policiais foram recebidos a tiros pelos criminosos. Caseiro foi obrigado a cozinhar para o grupo durante o cárcere.

Três homens foram presos nesse sábado (8) suspeitos de estarem envolvidos na invasão de uma fazenda no Distrito de Santo Antônio do Rio Bonito, na região de Nova Ubiratã, a 506 km de Cuiabá.

A propriedade está localizada a 70 km de Nova Ubiratã. Um grupo invadiu o local, expulsou a família que mora na fazenda e manteve o caseiro refém por quatro dias.

Helicóptero do Ciopaer foi usado para localizar o grupo que invadiu a fazenda em Nova Ubiratã — Foto: Ciopaer/Divulgação

Os suspeitos foram presos depois que policiais militares, acompanhados de um oficial de Justiça, apuravam uma denúncia de invasão de terra e cárcere privado na propriedade.

A denúncia foi confirmada assim que os policiais e o oficial de Justiça se aproximaram da fazenda.

Eles foram recebidos a tiros pelo grupo que estava fortemente armado. A polícia revidou e cinco pessoas escaparam pela mata. Outros três acabaram presos.

Caseiro refém

O caseiro da fazenda contou à PM que passou quatro dias sob o domínio dos suspeitos. Ele disse que foi obrigado a cozinhar para o grupo e que era ameaçado de morte o tempo todo.

Armas de diversos calibres foram apreendidas com a quadrilha — Foto: Ciopaer/Divulgação

De acordo com o major Jorge Almeida, comandante da PM em Sorriso, a 420 km da capital, no local foram apreendidas várias armas de fogo, como espingardas, fuzil, pistola e várias munições.

Ainda segundo a polícia, o proprietário da fazenda contou que, sob forte ameaça, ele e a família tiveram que deixar o local após a chegada dos suspeitos.

Invasão ocorreu em fazenda no Distrito de Santo Antônio do Rio Bonito, na região de Nova Ubiratã — Foto: Ciopaer/Divulgação

As buscas pelos cinco suspeitos que fugiram continuam.

Equipes da Força Tática, com apoio do helicóptero do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) permanecem no local fazendo rondas pela região para tentar encontrar os criminosos.