Publicidade
Repórter News - www.reporternews.com.br
Policia MT
Quinta - 23 de Agosto de 2012 às 10:47

    Imprimir


Cecliênio Lourenço de Araújo, 25 anos, foi condenado a 19 anos de prisão pelo assassinato Jefferson Libarino Batista Novaes, ocorrido no Complexo do Pomeri, no dia 19 de agosto de 2005.

Cecliênio também teria tido ajuda de outros adolescentes, não identificados, para matar Jefferson no corredor B, entre as alas L e J, onde acusado e vítima estavam presos.

O julgamento ocorreu na tarde desta quarta-feira (23) pelo Tribunal do Júri da Comarca de Cuiabá, presidido pela juíza Mônica Catarina Perri de Siqueira.

Cecliênio foi sentenciado por homicídio duplamente qualificado – motivo fútil e recurso que dificultou a defesa por parte da vítima.

Durante o julgamento, o defensor público designado para o caso defendeu a tese de “negativa de autoria”, uma vez que havia vários adolescentes e o suspeito na mesma cela junto com a própria vítima.

Jeferson foi morto após receber vários golpes na cabeça vindos de um pedaço de madeira com prego na ponta.

O crime teria sido motivado pela desconfiança de Cecliênio de que Jefferson seria um dos autores do homicídio de seu pai, José de Araújo, no ano anterior.

Ciclênio é o segundo réu a ser julgado por assassinato ocorrido dentro do Pomeri. No dia 16, o jovem Adriaza dos Santos Alves, de 19 anos, a 17 anos de prisão sendo 15 pelo Wellington Silva dos Anjos, então com 15 anos e dois por corrupção de menores, pois agiu em companhia de outros dois adolescentes.

O garoto foi morto com mais de 130 golpes de chuço (arma artesanal confeccionada com pedaços de metais) dentro do Complexo do Pomeri. A sentença foi proferida pelo Tribunal do Júri presidido pela juíza Mônica Catarina Perri de Siqueira.

O assassinato ocorreu no dia 2 de outubro do ano passado no quarto 1, na ala de triagem, por volta das 22h após a vítima ser cercada pelos quatro colegas de cela. Após executar a vítima com mais de 130 chuçadas, o jovem foi ao banheiro onde tomou banho, lavou o short que estava vestindo no momento do delito, trocou de roupa e, em seguida, entregou a roupa lavada ao seu vizinho de cela, para esconder as provas do crime.

As investigações realizadas pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa apontaram que o motivo do crime seria vingança de outra morte ocorrida no Pomeri um mês antes, quando Maxsuel Elias da Silva Almeida, que estava no quarto 9 da ala 5, juntamente com Adriaza, foi transferido de cela.






Comentários

Deixe seu Comentário

URL Fonte: https://www.reporternews.com.br/noticia/43012/visualizar/