“Para concretizar, há longo caminho a ser percorrido", diz Mendes
Ele espera que aprovação saia antes de setembro para não precisar pagar parcela ao Bank Of America Ele espera que aprovação saia antes de setembro para não precisar pagar parcela ao Bank Of America
O governador Mauro Mendes (DEM) voltou a afirmar nesta terça-feira (7) que Mato Grosso corre contra o relógio para tentar aprovar em todas as instâncias, até o mês de setembro, o empréstimo de US$ 332 milhões junto ao Banco Mundial.
Em abril, a Assembleia Legislativa deu o aval para o Estado realizar a operação, que permitirá a quitação de um empréstimo feito ainda na gestão do ex-governador Silval Barbosa junto ao Bank Of America.
Segundo Mendes, no entanto, ainda "há um longo caminho" a ser percorrido antes de a operação ser oficializada.
“Há trâmites na Secretaria do Tesouro Nacional, no Banco Central, precisa também passar ainda pelo Senado”, enumerou Mendes.
Hoje o secretário Rogério Gallo está em Brasília para cuidar dos detalhes dessa tramitação, de modo que, até o mês de setembro tenhamos a operação liberada efetivamente
“Hoje o secretário Rogério Gallo está em Brasília para cuidar dos detalhes dessa tramitação, de modo que, até o mês de setembro, tenhamos a operação liberada efetivamente”, acrescentou o governador.
A preocupação do Executivo em finalizar a operação até essa data ocorre porque em setembro vence uma nova parcela do empréstimo contraído junto ao Bank Of América.
Se avalizada a nova operação, não haverá a necessidade de o Governo desembolsar cerca de R$ 140 milhões relativos à parcela de setembro.
As declarações do governador foram dadas na manhã desta terça-feira (7), durante a entrega de sete novos ônibus intermunicipais, no Município de Santo Antônio de Leverger (35 km de Cuiabá).
Dos veículos entregues, cinco serão para atender Santo Antônio de Leverger e outros dois para Chapada dos Guimarães (a 65 km da Capital).
Empréstimo
Embora a mensagem esteja pedindo autorização de US$ 332 milhões, o Executivo diz que este é o teto da operação e que o valor emprestado deverá ficar entre US$ 250 milhões e US$ 280 milhões.
Com a operação, o Estado passa a ter uma nova dívida, só que com melhores condições de pagamento: prazo alongado de quatro para 20 anos e com juros anuais passando dos atuais 5% para 3,5%.
Segundo o Paiaguás, com o empréstimo, o Estado deve economizar R$ 800 milhões até 2022.
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