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Politica MT
Sexta - 17 de Agosto de 2012 às 13:53
Por: Gabriela Galvão/Valérya Próspe

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   A autorização para dar continuidade ao processo contra o governador Silval Barbosa (PMDB), solicitada pelo ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Massami Uyeda em 10 de agosto, será deliberada na próxima semana no Colégio de Lideres da Assembleia. De acordo com o presidente do Legislativo, José Riva (PSD), em seguida, o pedido segue para apreciação em plenário.

 

    Silval responde a ação penal por suposta fraude em licitação, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha, supressão de documento, peculato e ordenação de despesa não autorizada. Os crimes teriam sido cometidos na época em que ainda era deputado. “Eu não tenho envolvimento nisso. Só conclui o projeto. Foi só uma licitação aí eles discorreram para essas outras acusações”, afirmou o governador Silval Barbosa, em entrevista coletiva nesta sexta (17).

    De todo modo, ele ressalta que a Assembeia tem autonomia para votar a questão e que ele não vai interferir. "De acordo com a peça inicial acusatória, os denunciados teriam supostamente se associado com a finalidade de praticar delitos, desviando dinheiro público mediante fraudes em procedimentos licitatórios para pagamentos de serviços não prestados, ocultando e dissimulando a origem ilícita do dinheiro obtido, valendo-se, para tanto, das empresas mencionadas”, diz trecho da ação que tramita em segredo de Justiça no STJ desde 2011.

   Na ação, de autoria do Ministério Público Federal (MPF), também é citado como réu o ex-deputado e conselheiro afastado do Tribunal de Contas Humberto Bosaipo e outras 13 pessoas, sem foro privilegiado. “Relevante mencionar que o processo e o julgamento dos 2 denunciados com foro por prerrogativa de função perante esta Corte Superior, Governador e Conselheiro de Tribunal de Contas - depende de autorização da Assembléia, não havendo nos autos notícias da referida autorização, o que poderá retardar as investigações e a apuração dos eventuais crimes praticados pelos denunciados sem prerrogativa de foro caso o feito não seja desmembrado, levando-se em conta, ainda, o risco da verificação da prescrição da pretensão punitiva do Estado em relação a vários dos crimes narrados na denúncia”, diz outro trecho do despacho.

   O próprio presidente da Assembleia José Riva também era citado como réu da ação. O social-democrata, no entanto, entrou com pedido de desmembramento do processo para ser julgado pelo Tribunal de Justiça, que mesmo com parecer contrário do MPF, foi acatado pela corte.





Fonte: RDNEWS

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