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Cidades/Geral
Terça - 23 de Junho de 2020 às 11:53
Por: Wesley Santiago/Do Local - Max Aguiar

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O delegado Luiz Henrique Damasceno, da Delegacia de Combate à Corrupção (Deccor), afirmou que as investigações sobre suposto superfaturamento e lavagem de dinheiro público usando uma obra de reforma de uma creche do bairro CPA III, em Cuiabá, não identificaram qualquer participação do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB).

“De imediato, refutamos a participação do prefeito Emanuel Pinheiro. Não há nada que envolva o chefe do Executivo municipal neste caso”, disse o delegado.

Ainda conforme a polícia, as investigações acontecem desde 2017 e são de ações exclusivas da Secretaria Municipal de Educação. As buscas feitas nesta terça-feira (23), durante a deflagração da operação, servirão para complementar o que se tem no inquérito até agora, considerado material robusto pelas autoridades.

Além da residência do agora afastado secretário de Educação, Alex Vieira Passos, também foi alvo a casa do ex-secretário da mesma Pasta, Rafael Cotrin. Empresas também tiveram mandados cumpridos em suas localidades.

Um dos contratos investigados é o da construção de uma creche, localizada no bairro CPA III, em Cuiabá, em que a empresa do secretário afastado seria a responsável por tocar o projeto.

Durante as análises, encontrou-se uma possível duplicidade de itens licitados, totalizando R$ 249.451,00 em custos executados, que já constavam no contrato anterior. Porém, foram executados novamente de forma integral ou parcial.

c O valor é 60% maior do que foi licitado no começo.

A operação coordenada pela delegada da GCCO, Juliana Chiquito Palhares e o delegado da Deccor, Luiz Henrique Damasceno, responsáveis pelas representações das medidas, conta com a participação de nove delegados de Polícia, 40 investigadores e dez escrivães.

Para os delegados titulares das unidades envolvidas, Eduardo Augusto de Paula Botelho e Flávio Henrique Stringueta, a ação conjunta reforça o sentimento de unidade da Polícia Civil no combate à criminalidade.

A operação contou com o apoio da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) e da Polícia Civil do Mato Grosso do Sul, por meio do Grupo Armado de Repressão a Roubos a Banco e Resgate a Assaltos (Garras).

O nome Overlap indica a sobreposição de itens licitados, pois as investigações apontaram duplicidade nas licitações identificadas, fazendo com que o município pagasse duas vezes pelo mesmo serviço.





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