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Politica MT
Quarta - 24 de Junho de 2020 às 16:34
Por: Allan Mesquita/Folha Max

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O presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Eduardo Botelho (DEM), declarou que o governador Mauro Mendes (DEM) não deve judicializar a derrubada do veto ao auxílio emergencial de R$ 1,1 mil aos professores interinos e contratados das escolas públicas de Mato Grosso. Conforme declarou o parlamentar, apesar do Executivo não ter visto a decisão com bons olhos, "os ânimos foram tranquilizados nos bastidores".

“Ele não vai judicializar isso, ele conversou comigo, agora está de boa. Vários estados estão fazendo para vários setores, não tem nada de ilegal”, falou.

O Projeto de Lei 365/220 foi aprovado no dia 14 maio e prevê o pagamento de um auxílio emergencial aos professores interinos do ensino público estadual. A proposta inicial apresentada pelo deputado Valdir Barranco (PT), em conjunto com as lideranças partidárias, previa a contratação dos professores interinos que tiveram o contrato suspenso durante o período de pandemia. Depois, houve alteração do projeto, passando para o pagamento de um auxílio aos profissionais.

Mendes, contudo, acatou ao parecer da Procuradoria Geral do Estado (PGE), que alegou que o projeto seria inconstitucional e por isso vetou o auxílio no início do mês de junho. Na última segunda-feira (22), os deputados derrubaram a decisão com 16 votos favoráveis e 5 contrários

Diante disso, Botelho saiu em defesa dos cerca de 8 mil profissionais que não tiveram seus contratos reformados em decorrência a pandemia e desde março passam por sérias dificuldades. “Estamos num momento que as pessoas estão sem emprego, sem receber, vivendo num momento difícil. Porque o governo não pode pegar e fazer um voucher para os professores que serviram o Estado?”, questionou.

Após a votação, o chefe do Executivo ficou extremamente irritado e alegou que Assembleia Legislativa poderia abrir mão de parte do orçamento anual de R$ 500 milhões para que o benefício fosse pago. Após o momento de tensão, Botelho garantiu que o clima com o governador “está de boa”.

“O governador no primeiro momento ficou bastante irritado, eu até entendo e não tenho problema com isso. Nós estamos prontos para ajudar. Ele mesmo disse pra mim que na hora estava nervoso por não saber como escolher os professores e como pagar. Agora ele já está de boa e vamos encontrar um caminho para isso”, concluiu.





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