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Policia MT
Terça - 14 de Agosto de 2012 às 09:49

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O mototaxista José Rodrigues Mota, de 53 anos, foi assassinado com vários golpes de faca. O crime aconteceu após ele fazer a corrida para uma mulher que tinha como destino um bar na rua Rondonópolis, no bairro Doutor Fábio, em Cuiabá. Testemunhas disseram que a vítima discutiu com o proprietário do estabelecimento comercial. O motivo seria o preço cobrado pela corrida – R$ 50. O agressor é marido da cliente.

O assassinato ocorreu ontem de madrugada, por volta das 3h. A vítima ainda tentou fugir na moto, mas foi atingida por vários golpes nas costas. O comerciante e o mototaxista discutiram e chegaram a entrar em luta corporal. Em seguida, o comerciante, cujo nome a polícia não forneceu, entrou ao bar, pegou a faca e perfurou o profissional em várias partes do corpo.

Segundo policiais militares que atenderam a ocorrência, a esposa do comerciante chegou ao mototaxista e combinou que o marido iria pagar a corrida. Ao chegar ao local combinado, o marido reclamou do preço e a discordância motivou a execução.

Em dado momento, o comerciante entrou para o bar dizendo que iria pegar uma faca. A esposa, então, alertou o mototaxista para que fosse embora, mas não deu tempo.

“Assim que o mototaxista ligou a motocicleta, já foi atingido nas costas e morreu ali mesmo, em cima da moto dele”, relatou uma testemunha aos policiais. A moto da vítima, uma Honda Fan prata, foi deixada na casa de um vizinho do bar e deverá ser entregue a familiares.

Os PMs fizeram rondas nas proximidades, mas não localizaram o criminoso. A delegada Sílvia Pauluzi, de plantão na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa esteve no local iniciando as investigações. Ela pretende qualificar – obter o nome completo do comerciante – e pedir a prisão preventiva dele, caso não se apresente na Delegacia nos próximos dias.

“Trata-se de um crime por motivo fútil, não justificável”, lembrou um policial.

Amigos da vítima disseram que o mototaxista morava no bairro Serra Dourada, na região da Grande Morada da Serra, mas trabalhava num ponto na região do Ribeirão do Lipa. “Era o ganha-pão dele. O valor cobrado podia ser alto, mas o destino era longe”, observou um dos amigos. (AR)




Fonte: DO DC

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