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Politica MT
Quarta - 08 de Agosto de 2012 às 15:32
Por: Marcos Coutinho/Jonas da Silva

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Agência Senado

O senador Blairo Maggi (PR), atendendo apelos de líderes políticos e empresariais, decidiu reavaliar o cenário político em Mato Grosso e já admite a hipótese de ser candidato ao governo do Estado nas eleições gerais de 20 14, apesar de ele ter mandato assegurado até 2018.
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“Estamos analisando o quadro e acredito que poderemos pensar numa candidatura para 2014. Eu acredito que o cenário aponta para uma candidatura minha, do Pedro Taques e do próprio Mauro Mendes (apesar de Mauro ser candidato a prefeito na eleição em outubro em Cuiabá)”, declarou Maggi em entrevista exclusiva para o Olhar Direto.

A simples reavaliação de Maggi dá uma nova dinâmica ao processo sucessório na política local, tanto em nível municipal quanto em âmbito estadual. Sintomático é o pedido de licença de Maggi para que ele possa percorrer o Estado e “sentir o pulso” do eleitorado mato-grossense quanto à candidatura em 2014.

Para tanto, o parlamentar republicano confirmou uma licença longa de praticamente seis meses. Ele deixa a vaga amanhã para o primeiro suplente, José Aparecido dos Santos (PR), e só retorna em dezembro para a eleição da mesa diretora do Senado. Depois da eleição, Maggi retoma o período de licença até fevereiro de 2013.

Maggi saiu da gestão de dois mandatos consecutivos com elevada avaliação administrativa. Na sequência, ao deixaro mandato de governador, ele se elegeu senador e quebrou a chamada "praga da lavadeira" criada nos bastidores políticos de Mato Grosso, segundo a qual um governador jamais conseguira na história sair do Executivo e eleger-se senador.
O último a tentar o feito foi o ex-governador Dante Martins de Oliveira (PSDB), falecido em 2006, quando em 2002 foi derrotado por Maggi e por Serys Slhessarenko (PT).

Histórico

Ao longo dos 7 anos e três meses em que esteve no governo, o atual senador Maggi colecionou desafetos e críticas por falhas administrativas dos seus auxiliares, mas aproximou o governo dos empresários e criou uma condição de infraestrutura com pavimentação de rodovias e política social de construção de casas populares como marcas do seu governo.

Ainda em sua visão de planejamento e gestão de governo, o líder dotou o Estado de lideranças capazes de pensar as demandas correntes do Estado e suas necessidades futuras.

Ficou conhecido entre esses mentores a trinca e núcleo duro do governo, capitaneado pelo ex-secretário de Projetos Estratégicos, Clóves Vettorato, já falecido também; o ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) Luiz Antônio Pagot; e ex-secretário de Fazenda (Sefaz) Waldir Teis, atual conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso (TCE-MT).

Em seu mandato ele consolidou a política “MT + 20”, planejamento ações e metas de longo prazo do governo e investimentos privados para dotar o Estado com bases socioeconômicas para manter crescimento continuado e desenvolvimento.
 





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