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Esportes
Terça - 07 de Agosto de 2012 às 22:20
Por: André Naddeo

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Mauro Pimentel/Terra
Seedorf vai reencontrar o amigo na partida de domingo contra a Portuguesa, no Canindé
Seedorf vai reencontrar o amigo na partida de domingo contra a Portuguesa, no Canindé

No próximo domingo, o acanhado estádio do Canindé será palco de um duelo à parte entre dois veteranos e ex-companheiros de Milan. De um lado, Seedorf, 36 anos, com a camisa do Botafogo. De outro, Dida, 38 anos, defendendo a meta da Portuguesa. Juntos, eles atuaram por quase dez anos pelo clube italiano.

"Dida não é companheiro, é amigo, muito amigo", disse o holandês, com o bom humor característico e já se mostrando mais entrosado com o jeito de ser do futebol brasileiro. A ponto de não deixar passar a oportunidade de brincar com o goleiro. "Nos falamos pelo telefone e ele sabe que vai tomar gol", discursou na entrevista, arrancando risadas dos jornalistas, após a sessão de treinos do Botafogo, nesta terça-feira.

Antes de enfrentar a Portuguesa, no entanto, Seedorf terá nova chance de voltar a balançar as redes com a camisa botafoguense, após marcar o seu tento de estreia contra o Atlético-GO, no último sábado. Nesta quarta-feira, no Engenhão, o adversário será o Palmeiras, às 21h50 (de Brasília), pelo Campeonato Brasileiro.

"Eu acho que quem seguiu minha carreira viu que eu comemoro com muita paixão, e fazer o primeiro gol com meu primeiro time, mais ainda, num outro país, mais ainda. Então, eu estava feliz naquele momento e fique mais ainda quando acabou o jogo e nós vencemos", afirmou o holandês, mais adaptado não só ao futebol brasileiro, mas às características dos jogadores que atuam por aqui. Inclusive nas comemorações dos gols.

"Esse time é muito criativo, nunca se sabe o que vai acontecer", contou, após ser questionado se já estava ensaiando alguma dança para vibrar mais à brasileira. "São 20 anos me preparando por três semanas, um mês, antes do início da temporada. Então, acho que preciso de mais duas semanas para encaixar o meu ritmo de vez", completou.

O holandês analisou ainda a relação da equipe com o torcedor botafoguense, definitivamente mais presente ao Engenhão após a sua contratação. "É uma troca, eles vêm, pagam para apoiar a gente, e nem sempre sai um bom resultado, mas independentemente disso temos que tratar de agradecer esse apoio. Acho que vai crescer o respeito do torcedor com o time, e do time com o torcedor", finalizou.





Fonte: Terra

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