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Quinta - 10 de Junho de 2021 às 10:29
Por: Pablo Rodrigo/Gazeta Digital

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A entrada de Cidinho Santos no PSL, com a articulação para que dispute como vice na chapa de reeleição do governador Mauro Mendes (DEM), favorece o atual vice-governador Otaviano Pivetta (sem partido), que poderá disputar o Senado no palanque de Mendes.

Isso porque Pivetta vinha sofrendo resistência principalmente do grupo do ex-governador Blairo Maggi (PP), que defendia o nome do deputado federal Neri Geller (PP) para o Senado.

Diante do afunilamento dos apoios, Mendes buscou contemplar o grupo de Maggi com o ex-senador Cidinho Santos, afilhado e braço direito do ex-ministro da Agricultura, e que tem uma boa articulação com as lideranças políticas do interior.

Com o aval da cúpula nacional e estadual para Cidinho construir sua candidatura a vice, Mauro Mendes consegue ‘salvar’ o seu amigo Pivetta, que estava ficando de fora do arco de aliança.

Pivetta agora deverá definir qual partido se filiará e assim abrir caminho para a disputa ao Senado. Já Neri Geller deverá recuar de sua candidatura sob orientação de Blairo Maggi. Segundo informações de bastidores, Mauro Mendes quer construir um arco de aliança enxuto, mas com um bom tempo de rádio e televisão. Por isso o chefe do Paiaguás decidiu buscar a composição com o PSL, que tem o maior fundo partidário. A aliança já conta com PSL, MDB, PSD e PP, além do próprio DEM.

Destino do vice

Mendes também tem incentivado Pivetta a se aproximar do MDB, já que é o maior partido do Estado. Caso Pivetta se filie ao MDB, conseguiria garantir a sua vaga na disputa ao Senado, e, ao mesmo tempo, segurar a cobrança intensa do deputado federal Carlos Bezerra (MDB), por mais espaço no secretariado de Mendes.

A chegada de Cidinho Santos ao PSL, por enquanto, está sendo fundamental para Mauro Mendes, na construção do seu projeto de reeleição. Com isso, ele conseguiu atender todos os seus aliados, e, se Pivetta aceitar o convite do MDB, Mauro praticamente define o palanque um ano antes da disputa de 2022.

O único problema e incômodo ficaria com as siglas apenas, já que a chegada de Cidinho expôs um racha na bancada estadual do PSL. Enquanto os deputados Elizeu Nascimento e Gilberto Cattani estão entusiasmados com o PSL na base do Paiaguás, Ulysses Moraes e delegado Claudinei, andam reclamando, já que não foram consultados da articulação para Aécio Rodrigues assumisse o Escritório de Representação de Mato Grosso em Brasília (Ermat).





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