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Segunda - 14 de Junho de 2021 às 13:11
Por: Diego Frederici/Folha Max

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O ex-vereador de Poconé (100 KM de Cuiabá), Walney Rosa (DEM), revelou que foi ameaçado pelo ex-prefeito de Juara (700 KM de Cuiabá), Priminho Antonio Riva (PL), irmão do ex-presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), José Riva, e tio da deputada estadual Janaína Riva (MDB).

Walney Rosa compareceu a uma oitiva da CPI da Renúncia e Sonegação Fiscal, que tramita na ALMT, na manhã desta segunda-feira (14). No depoimento, ele confirmou o episódio, ocorrido em 2017, primeiro ano de seu mandato como vereador, numa “fiscalização” a um garimpo.

Priminho Antônio Riva é empresário que atua no setor de mineração. O ex-vereador de Poconé revela “não querer diálogo” com o “desafeto”, confirmando que um boletim de ocorrência foi lavrado na ocasião.

“Aconteceu, o boletim de ocorrência foi lavrado. Depois a cooperativa dos garimpeiros atendeu a necessidade. No entanto é alguém que não quero diálogo, e por mim está caso encerrado”, conta o ex-vereador.

Walney conta que após uma fiscalização realizada numa planta de garimpo, localizada no distrito de Cangas, em Poconé, foi seguido por Priminho Riva e outras pessoas dentro um veículo. Ao chegar ao Centro do município, ele narra que foi "fechado" pelo carro que o seguia, e que em seguida foi “ameaçado” pelo grupo.

“Foi em 2017. Eu estava vindo de uma fiscalização ambiental no distrito de Cangas e o veículo deles acabou me perseguindo. Me fechou na entrada da cidade, e falou ‘o que você tá fazendo?’, ‘o que vai acontecer?’. Até explicar ‘Lé com Cré’, houve essa intempérie, eu fui e fiz a denúncia, o boletim de ocorrência na Polícia Militar”, conta Walney.

O ex-vereador não deu mais detalhes sobre possíveis desdobramentos do boletim de ocorrência – como uma ação na Justiça, por exemplo. Priminho Riva foi nomeado em 2019 no gabinete do deputado federal Dr. Leonardo (Solidariedade-MT) como assessor parlamentar. Em 2020, ele chegou a se colocar como candidato a prefeito de Juara, mas acabou desistindo do pleito após uma condenação do Tribunal de Contas da União (TCU) por um superfaturamento de R$ 81,3 mil na aquisição de unidades móveis de saúde, em 2004.





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