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Sexta - 30 de Julho de 2021 às 11:15
Por: Lislaine dos Anjos/Mídia News

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Carol Siqueira/Secom-Câmara de Cuiabá
A vereadora Michelly Alencar: críticas após nova operação na Saúde de Cuiabá
A vereadora Michelly Alencar: críticas após nova operação na Saúde de Cuiabá

A vereadora Michelly Alencar (DEM) classificou como “lamentável” e "fábrica de escândalo" a situação da Secretaria de Saúde de Cuiabá que, nesta sexta-feira (30), voltou a ser alvo de uma operação por suspeita de fraude em contratos. Desta vez, a ação foi deflagrada pela Polícia Federal.

Ela ainda afirmou que defende a convocação do secretário de Saúde, Célio Rodrigues, que foi afastado do cargo nesta manhã por determinação do prefeito, após ser um dos alvos da operação.

“É lamentável a situação da saúde de Cuiabá. É uma fábrica de escândalo e corrupção. O que me chama atenção é que sai secretário, entra secretário e os escândalos vão se repetindo. O problema está na gestão Emanuel Pinheiro”, disparou.

O que me chama atenção é que sai secretário, entra secretário e os escândalos vão se repetindo

Conforme a PF, uma organização criminosa atuava na prestação de serviços especializados em saúde em Cuiabá, especialmente em relação ao gerenciamento de leitos exclusivos para Covid-19, mas receberia também por outros serviços não realizados. Entre 2019 e 2021, o pagamento ao grupo superou a casa dos R$ 100 milhões.

À reportagem, Michelly afirmou que ainda em fevereiro deste ano apontou suspeita em cima de um contrato milionário firmado pela Prefeitura de Cuiabá.

Na visão dela, a pandemia criou um “cenário perfeito” para que compras e contratações com dispensa de licitação fossem realizados pelos gestores.

“Em fevereiro deste ano falei sobre o contrato milionário com a empresa Smallmed feito sem licitação. São R$ 8 milhões para gerenciar leitos de UTI. E essa empresa tinha capital social de apenas R$ 99 mil. Um claro exemplo de contrato suspeito”, disse.

Dinheiro da pandemia

Direcionamento de licitação e contração, empresas sendo criadas da noite para o dia e sem capacidade técnica ou financeira para os serviços que se propõe sendo contratadas. Quem está ganhando com isso?

Conforme a vereadora, Cuiabá entra para a lista de cidades do país onde eclodem casos de corrupção envolvendo ações de combate à pandemia.

MIchelly apontou que falta transparência nos contratos firmados pelo Município e ressaltou que chegou a apresentar um projeto de lei para obrigar o Executivo a divulgar os contratos, compras e convênios relacionados as ações de combate à pandemia – ainda que isso já seja uma obrigação da administração pública.

“Direcionamento de licitação e contração, empresas sendo criadas da noite para o dia e sem capacidade técnica ou financeira para os serviços que se propõe sendo contratadas. Quem está ganhando com isso?”, questionou.

“É preciso transparência nessas ações. Isso mostra como a administração trata a coisa pública”, criticou.





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