Projeto para isentar IPVA de motoristas por aplicativo com veículos a gás é votado nesta quarta-feira

O Projeto de Lei nº 1040/2019, do deputado estadual Wilson Santos (PSDB), que visa isentar motoristas de aplicativo com veículos movidos a Gás Natural Veícular (GNV) do pagamento de IPVA e outras taxas do Detran, deve ser votado nesta quarta-feira (11) em sessão da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT).


A proposta foi aprovada em primeira votação na última sexta-feira (6). Segundo o parlamentar autor do PL, esta é uma grande oportunidade neste momento em que o governador Mauro Mendes (DEM) traz novos projetos para trazer gás da Bolívia direto para Mato Grosso.

“Agora que o governo do Mauro Mendes decidiu distribuir gás aqui em Cuiabá, nós temos sete mil motoristas por aplicativo em Cuiabá e Várzea Grande, que querem fazer a mudança do etanol, da gasolina, para o gás. Então estamos fazendo uma lei que estimula tudo isso. Quem fizer essa mudança para o gás vai deixar de pagar IPVA e outras taxas no Detran”, explicou Wilson antes da sessão.

Segundo o parlamentar, atualmente mil motoristas por aplicativo utilizam o GNV, que oferece uma economia de R$ 1000 a R$ 1500 por mês em combustível. “A verdade é que depois de 20 anos apareceu um governador que finalmente resolveu distribuir o gás que é captado a 670km de Cuiabá, o governo Dante de Oliveira trouxe esse gasoduto até Cuiabá, e nenhum dos seus sucessores conseguiu distribuir ao Distrito Industrial da capital. E agora o governador decidiu fazer a distribuição e isso vai fazer um efeito multiplicativo gigantesco junto aos postos de combustíveis, motoristas por aplicativo, botijão de gás... é um conjunto de benefícios que está chegando”, comemorou o peessedebista.

Caso seja aprovado em segunda votação, o projeto ainda precisa passar pela sanção do governador, o que Wilson acredita ser possível. “Tenho uma audiência com o governador amanhã ainda e vou pedir a ele que não vete, Mato Grosso tem mais de 1 milhão de veículos, estariam isentando IPVA de 15, 20 mil pessoas que não tem emprego, não tem carteira assinada, e utilizam desses veículos por aplicativo para levar a comida, o pão de cada dia para sua família”, finalizou.