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Terça - 24 de Agosto de 2021 às 12:26
Por: Cíntia Borges/Mídia News

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O governador Mauro Mendes, que criticou radicalismo vivido pelo Brasil atualmente
O governador Mauro Mendes, que criticou radicalismo vivido pelo Brasil atualmente

O governo Mauro Mendes (DEM) defendeu a democracia e criticou o “radicalismo” e a propagação de fake news na internet no Brasil.

Segundo ele, o país lutou para reaver a democracia nos anos 80 e não é possível retroceder à ditadura. Ele disse ser preciso ter “respeito” para com os Poderes e defendeu o diálogo entre as instituições.

“Temos que botar um ponto final nesse negócio de fake news, de radicalismo no nosso País. A democracia é algo muito caro. Nós passamos por uma ditadura que começou em 1964. O Brasil lutou. É uma conquista da sociedade brasileira, não queremos retroceder”, afirmou.

“A gente tem visto muitas declarações desrespeitosas, com xingamentos, muita mentira, fake news. Não são valores que vão construir uma sociedade numa democracia. Nós temos que resgatar o respeito, a seriedade nas redes sociais”, acrescentou.


A gente tem visto muitas declarações desrespeitosas, com xingamentos, muita mentira, fake news. Não são valores que vão construir uma sociedade numa democracia

A declaração foi dada após Mendes ser questionado sobre o despacho do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou busca e apreensão na residência de um grupo que supostamente propaga atos antidemocráticos na internet.

Entre os alvos da ação está o presidente da Aprosoja Brasil, o produtor rural mato-grossense Antônio Galvan.

Mendes, entretabto, disse que não tem conhecimento sobre o assunto. “É ruim para mim, como governador, falar de algo que conheço pouco”, disse.

Atos contra a democracia

A Polícia Federal cumpriu na sexta-feira 29 mandados de busca e apreensão em todo País. Um deles foi em Sinop, na residência do presidente da Aprosa Brasil Antônio Galvan.

Além de Galvan e do sertanejo, foram alvos outras oito pessoas: o deputado federal bolsonarista Otoni de Paula (PSC-RJ), o cantor Marcos Antônio Pereira Gomes, conhecido como “Zé Trovão”, o cantor Eduardo Araújo, Wellington Macedo de Souza, Alexandre Urbano Raitz Petersen, Turíbio Torres, Juliano da Silva Martins e Bruno Henrique Semczeszm.

No despacho, Moraes proibiu que o grupo – exceto o deputado - se aproxime no raio de um quilômetro da Praça dos Três Poderes, em Brasília (DF).

O grupo planeja realizar um protesto no dia 7 de setembro, comemoração da Independência do Brasil, justamente na sede dos Poderes na Capital Federal.

Galvan entrou na mira do STF após realizar uma reunião em que o cantor Sérgio Reis defendeu o afastamento dos ministros da corte pelo Senado Federal.

No áudio, uma conversa com um amigo que veio a público no fim de semana, Reis disse que "se em 30 dias não tirarem os caras nós vamos invadir, quebrar tudo e tirar os caras na marra. Pronto. É assim que vai ser. E a coisa tá séria".

Reis também falou de uma reunião que teve com o próprio presidente Jair Bolsonaro e com militares "do Exército, da Marinha e da Aeronáutica", em que informou o que faria.





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