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Politica MT
Domingo - 12 de Setembro de 2021 às 12:53
Por: Allan Mesquita/Gazeta Digital

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Secretários de Estado que quiserem disputar as eleições de 2022 deverão ter que se desincompatibilizar do cargo até 31 de dezembro. Este é entendimento que vem sendo construído no Palácio Paiaguás.

Embora o prazo legal permita que os gestores permaneçam no cargo até o mês de abril, 6 meses antes do pleito, o governador Mauro Mendes (DEM) admite que existe a possibilidade que nomes do alto escalão sejam exonerados no fim do ano. A mesma regra deve valer para os adjuntos, dirigentes de empresas públicas e autarquias que queiram concorrer às eleições gerais.


"Eu já disse que acho natural que aqueles que desejam fazer política, que encerre o ano e fechem o calendário no dia 31 de dezembro. Depois disso, eles vão poder se dedicar à campanha eleitoral com o direito que todos têm", afirmou o chefe do Executivo.

Dentro da gestão Mauro Mendes, alguns nomes já são ventilados como possíveis candidatos. Entre eles, o secretário de Saúde, Gilberto Figueiredo, que, no ano passado, quase encabeçou a disputa pela Prefeitura de Cuiabá.


Além dele, também são cotados os secretários Alan Porto (Educação), Silvano Amaral (Agricultura Familiar), Beto Dois a Um (Esporte, Lazer e Cultura), além do advogado Wener Santos (Presidente da MT Par) e Juliano Jorge (presidente da Companhia Mato-Grossense de Mineração).


Mendes já deixou claro que todos estão liberandos e tem autonomia para deixar a gestão, caso queiram disputar o pleito. A articulação, contudo, tem incomodado os deputados da base aliadas, que já se projetam à reeleição. Os parlamentares temem a utilização da máquina pública para promoção política.


Apesar da insatisfação, o governador nega que o desligamento precoce de secretários seja um pedido dos parlamentares. "Não houve nenhuma conversa, nenhum pedido e muito menos uma exigência de ninguém", garantiu.





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